Bem, ontem aconteceu-me daquelas coisas que eu nunca vou esquecer. Fiquei mesmo todo arrepiado.
Eram umas 15h quando a minha mãe me liga para o trabalho e diz-me que estava em casa com alguém que queria muito falar comigo e que essa pessoa era o Rodrigo Brasileiro. Eu nem queria acreditar, parecia que estava a sonhar, mas como é que era possível o Rodrigo estar em minha casa. O Rodrigo foi um grande amigo meu, isto porque ele viveu aqui na Quinta do Lambert durante algum tempo e durante esse período fizemos uma enorme amizade. Apesar de o chamarmos de Brasileiro, porque falava português com sotaque e tinha vindo do Brasil, a verdade é que ele era chileno. Eu levava-o comigo para a Juventude Leonina, jogava-mos imenso à bola, ténis, etc. Para além de tudo isso, andava-mos os dois nas Doroteias. Ficámos mesmo muito amigos. Mas, a certa altura, há 20 anos atrás, ele teve de voltar para o Brasil e eu nunca mais estive com ele. Depois de ele se ter ido embora, ainda trocámos durante algum tempo algumas cartas, mas a certa altura ele mudou de morada ou qualquer coisa, já não me lembro bem, e deixámos de trocar correspondência. O facto de na altura não haver Internet tornava estes contactos muito mais complicados. Resumindo, há montes de anos que não sabia nada dele e há 20 que não falava com ele. Ontem, quando a minha mãe me diz aquilo e depois passa o telefone ao Rodrigo, bem, eu fiquei todo arrepiado, nem queria acreditar. Falei um pouco com ele e trocámos todos os contactos, o que faz com agora tenhamos mais facilidade em entrar em contacto um com o outro, através de e-mail, Messenger, etc. Não estive com ele, a sua passagem por Lisboa foi a correr e hoje de manhã ia já regressar para o Rio de Janeiro, mas o facto de ter estado em minha casa e de ter falado com ele ao telefone, tudo isto sem estar à espera, foi na realidade inesquecível e deixou-me mesmo muito honrado. O facto de alguém que já não me vê há 20 anos e que aproveita uma passagem a correr por Lisboa para me ir visitar e lembrar-se ainda do meu andar e tudo, é verdadeiramente lindo.
Eram umas 15h quando a minha mãe me liga para o trabalho e diz-me que estava em casa com alguém que queria muito falar comigo e que essa pessoa era o Rodrigo Brasileiro. Eu nem queria acreditar, parecia que estava a sonhar, mas como é que era possível o Rodrigo estar em minha casa. O Rodrigo foi um grande amigo meu, isto porque ele viveu aqui na Quinta do Lambert durante algum tempo e durante esse período fizemos uma enorme amizade. Apesar de o chamarmos de Brasileiro, porque falava português com sotaque e tinha vindo do Brasil, a verdade é que ele era chileno. Eu levava-o comigo para a Juventude Leonina, jogava-mos imenso à bola, ténis, etc. Para além de tudo isso, andava-mos os dois nas Doroteias. Ficámos mesmo muito amigos. Mas, a certa altura, há 20 anos atrás, ele teve de voltar para o Brasil e eu nunca mais estive com ele. Depois de ele se ter ido embora, ainda trocámos durante algum tempo algumas cartas, mas a certa altura ele mudou de morada ou qualquer coisa, já não me lembro bem, e deixámos de trocar correspondência. O facto de na altura não haver Internet tornava estes contactos muito mais complicados. Resumindo, há montes de anos que não sabia nada dele e há 20 que não falava com ele. Ontem, quando a minha mãe me diz aquilo e depois passa o telefone ao Rodrigo, bem, eu fiquei todo arrepiado, nem queria acreditar. Falei um pouco com ele e trocámos todos os contactos, o que faz com agora tenhamos mais facilidade em entrar em contacto um com o outro, através de e-mail, Messenger, etc. Não estive com ele, a sua passagem por Lisboa foi a correr e hoje de manhã ia já regressar para o Rio de Janeiro, mas o facto de ter estado em minha casa e de ter falado com ele ao telefone, tudo isto sem estar à espera, foi na realidade inesquecível e deixou-me mesmo muito honrado. O facto de alguém que já não me vê há 20 anos e que aproveita uma passagem a correr por Lisboa para me ir visitar e lembrar-se ainda do meu andar e tudo, é verdadeiramente lindo.
1 comentário:
Isso tudo é muito bonito, mas aposto que terias preferido se em vez do Rodrigo estivesse estado em tua casa a Carla Salgueiro. Acho que antes da tua mãe pousar o telefone já tu estavas a entrar em casa, de tão rápido que corrias para lá.
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