16 de janeiro de 2011

Presidenciais 2011


No fundo, eu até sou monárquico, mas sem dar grande importância a isso. Parece-me é que um rei é preparado para tal desde o momento em que nasce e acima de tudo, só um rei é que consegue de facto estar acima de políticas, ideologias e partidos.

As eleições presidências irão realizar-se no próximo dia 23, e, tal como nas de 2006, também agora me sinto muito envolvido com elas. Isto porque o Professor Cavaco Silva é dos poucos políticos portugueses que de facto merece a minha consideração, respeito e admiração. Cavaco Silva é uma pessoa da maior honestidade e competência, colocando sempre em primeiro lugar o interesse nacional. Depois do 25 de Abril, Portugal nunca se desenvolveu tanto, em todos os níveis e em todas as áreas, como durante os 10 anos do cavaquismo. Por isso, é com toda a convicção que voto no Professor, esperando que ele vença logo à primeira e com mais de 60% dos votos. E já agora, que o Fernando Nobre fique em segundo, já explico porquê, mas isso deverá ser mais complicado.

Portugal encontra-se numa situação dramática a todos os níveis, estando cada vez mais distante, em tudo, do resto da Europa, e esta campanha revela, mais uma vez, o porquê do país estar como está. Com esta esquerda primitiva, terceiro-mundista e intolerante, o país nunca sairá deste buraco em que está mergulhado. Esta esquerda domina e controla por completo Portugal desde o 25 de Abril e é ela que não deixa que o país saia deste estado de miséria, de pobreza e de analfabetismo. Na minha opinião, Portugal é dominado por partidos, políticos, sindicatos, associações, e por aí fora, que vivem deste país atrasado, pobre, miserável e inculto. Se Portugal se desenvolve, se ficar mais rico, mais culto, com menos desemprego, então esses partidos e essa gente deixam de ter importância e de ter "clientes". Óbvio que quando falo em partidos, estou a falar nos da esquerda, que vivem, sem qualquer dúvida, deste Portugal atrasado e com pobreza. Assim, são também eles que tudo fazem para que o país não se desenvolva e não ande para a frente. Se Portugal melhorasse a todos os níveis, o que seria desses partidos de esquerda e dos sindicatos?! Será que alguém lhes ligaria alguma?! Porque será que em grande parte da Europa desenvolvida não existe praticamente comunismo e extrema-esquerda?! Aliás, não é ao acaso que os esquerdistas são todos republicanos, isto porque a monarquia, como aliás se pode verificar na Europa, garante mais estabilidade, paz e desenvolvimento. Como não é isso que interessa à esquerda, então toca a querer a república que é mesmo para haver mais confusão e instabilidade. É isso que lhes dá razão de existir

Em Portugal há então muita gente a viver da pobreza alheia, acabando por a estimular ao máximo, transformado esta mais numa opção de vida do que propriamente fruto de diversas circunstâncias. Ser pobre até é rentável, não se faz nada, não se trabalha, não se pagam impostos, saúde, escola, e depois o estado dá-lhes tudo. A juntar a isto, ainda temos uma boa parte da classe política que continua a dar a entender que podemos todos não fazer nada e viver à conta do estado, que nos dá tudo à borla sem receber nada em troca. São direitos para todos e ponto final.

Voltando às eleições presidenciais, e à respectiva campanha, esta vem mais uma vez demonstrar que há políticos que continuam a viver numa lógica de país atrasado, à beira do terceiro mundo, com um discurso que não se adequa em nada ao discurso que deveria ser seguido por um candidato presidencial. Só existem duas excepções: Cavaco Silva e Fernando Nobre.

Parece-me que com esta Constituição, tão elogiada pelos esquerdistas nomeadamente pelo candidato Manuel Alegre, e com este sistema de governo semi-presidencialista, o Presidente da República é o presidente de TODOS os portugueses, estando acima de partidos, querelas político-partidárias, ideologias, etc. O PR é o representante máximo da nação e de todos os portugueses, sem excepção. Olhando para os candidatos, temos o Francisco Lopes a fazer campanha para as legislativas e a mentir aos portugueses. Qualquer pessoa que conheça a realidade dos países comunistas, sabe que na prática o comunismo é exactamente o oposto das ideias que ele anda a defender. Depois, temos o Defensor Moura que imagino tenha sido lá colocado pelo PS para fazer o jogo sujo e dizer coisas que o Manuel Alegre não pode dizer. Ainda há um candidato da Madeira, que aparece sempre sem ninguém e que agora teve o descaramento de ir à casa de férias do actual Presidente da República dizer mais uns tantos disparates. E agora, vem o Manuel Alegre, que me leva a perguntar como é possível em pleno século XXI levarmos com uma coisa destas. Este senhor, tem o descaramento de se apresentar como o candidato da esquerda, desprezando e faltando ao respeito às pessoas de direita, e depois diz-se democrata, como também às pessoas que são contra o aborto e o casamento gay. Ele fala do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo como se fosse o dono da verdade, dando a entender de que quem é contra é atrasado e antiquado. Quem é democrata tem de respeitar as opiniões contrárias, o que não acontece com o Sr. Alegre que se julga dono da razão e da verdade. Como disse atrás, um PR tem de ser o presidente de todos os portugueses e o candidato Alegre caso vença as eleições será o presidente da esquerda e ponto final, desprezando por completo o facto de haver portugueses que não são de esquerda. Depois, este homem que fala tanto em democracia e se diz ter tido um papel importante na feitura da actual Constituição, tem o descaramento de vir dizer, ou dar a entender, que se for para Belém irá defender o estado social e, como é óbvio, a esquerda. Eu fico parvo com isto, como é possível alguém dizer que vai defender o que quer que seja para Belém, ainda para mais sendo uma pessoa que se diz democrata e defensor desta Constituição. Vamos supor que Alegre seria o próximo Presidente da República e nas próximas eleições legislativas o povos português decidia dar a vitória a um partido que achasse melhor reduzir ao mínimo o estado social. O que é que o Alegre faria?! Não deixava o governo concretizar o seu programa de governo?! Ia contra a vontade dos portugueses expressa em eleições legislativas?! É que não se percebe mesmo. O problema de pessoas como o Alegre é que continua a confundir democracia com as suas próprias ideias. Mas para ainda baralhar mais as coisas, o Alegre é do partido que neste momento está a destruir por completo o estado social em Portugal, levando tudo à bancarrota, nomeadamente o serviço nacional de saúde. É sem dúvida uma bela trapalhada e uma enorme aldrabice, mas acima de tudo um presidente da III República portuguesa tem de ser alguém que aceite aquilo que os portugueses decidam em eleições legislativas. Olhando para os últimos presidentes da república, rapidamente percebemos que tanto Mário Soares como Jorge Sampaio nunca respeitaram os governos de direita, fazendo de tudo para lhes dificultar a vida. São estes senhores que têm na realidade de ficar para trás na história deste país. Politicamente, eles não interessam para nada, se o objectivo é que o país se desenvolva e se acabe, a sério, com o desemprego e com a miséria.

Os únicos candidatos que estão então a fazer uma campanha com dignidade e adequada a umas eleições presidências, são Cavaco Silva e Fernando Nobre, que não falam nem na esquerda nem na direita, nem em situações que têm a ver com o Governo e não com o Presidente da República.

Eu nem vou falar da situação do BPN e da casa do Professor no Algarve. Acredito totalmente na sua inocência em todos estes casos. Mas, enfim, todos nós temos telhados de vidro e quem nunca errou que atire a primeira pedra. Em Portugal continua-se a criar aquela ideia de que os políticos têm de ser pessoas sem defeitos, que nunca tenham errado ou feito alguma coisa negativa ao longo da vida. Mas pessoas assim, pura e simplesmente não existem, nem em Portugal nem em qualquer parte do mundo.

Assim, eu acredito em Portugal e vou votar com toda a convicção em Cavaco Silva.

9 de janeiro de 2011

Resposta aos comentários dos membros dos LEMON

Sobre os comentários deixados aqui pelo guitarrista e vocalista dos LEMON U2 Tribute Band, gostaria de deixar a seguinte mensagem.

O comentário que coloquei no meu blogue foi unicamente pessoal e apesar de ter colocado a informação de que sou baterista dos THE FLY, em todo o texto não se encontra uma única referência ou comparação entre a banda tributo a U2 de que faço parte e a banda do Porto, cidade que adoro. Para além da mensagem ser da minha autoria, coloquei-a no meu blogue, e não no dos THE FLY, tendo também enviado uma cópia para a mailing list da U2Pt também em meu nome.

Ao contrário do Sr. João Paulo das Neves que nunca teve a humildade de nos ver ao vivo, apesar dos 4 concertos que já demos no Porto, eu desloquei-me no domingo à noite, dia 2, ao Hard Rock Cafe com a melhor das intenções e com o único objectivo de matar a curiosidade relativamente a esta banda tributo a U2 que surgiu recentemente. E claro, por ser fã, vibrar com a música daquela que é para mim a melhor banda do planeta.

Assisti ao concerto e no final saí do Hard Rock Cafe com uma opinião, como é natural, que coloquei então no dia seguinte no meu blogue, tendo também enviado uma cópia da mesma para a mailing list da U2Pt. Felizmente que isto não é a Coreia do Norte e que podemos ter e transmitir as nossa opiniões sobre tudo e mais alguma coisa, servindo o blogue, e também neste caso a mailing list da U2Pt, para isso mesmo. Foi uma opinião pessoal e nada mais do que isso, que tentei justificar ao máximo, tendo o cuidado de não entrar na calúnia e na difamação.

Se os fãs dos U2 criticam os próprios U2, então será que as bandas tributo não podem ser criticadas?! Aliás, até acho que a critica, desde que construtiva, é altamente benéfica para qualquer banda, como aliás se percebe dos comentários dos membros dos Lemon, principalmente do vocalista, que depois de terem lido a minha opinião parece estarem agora mais “espicaçados” relativamente ao que vão fazer no futuro.

Em relação às críticas que o Sr. João Paulo das Neves faz aos THE FLY, volto a dizer que ele nunca nos viu ao vivo e que mais parecem vindas de um menino mimado que não gosta de ser criticado. Eu admito perfeitamente que haja muita gente por aí a dizer mal de nós, só tenho pena é que essas críticas não tenham sido feitas directamente à banda, isto porque, como disse atrás, são elas que levam as bandas a evoluir e a crescer. O guitarrista dos Lemon afirma que há pessoas que dizem que nós somos chatos, mas na realidade nunca ninguém nos disse isso na cara. Então de duas uma, ou o Sr. João Paulo das Neves inventou isso, ou então quem lhe disse, disse-o nas costas não tendo coragem para o dizer publicamente, algo que, volto a dizer, não me parece ser a postura correcta.

Tal como disse no comentário ao concerto, apesar de achar que os outros 3 elementos da banda não estiveram bem, acima de tudo destaquei o papel do guitarrista e o que ele faz com as músicas dos U2. Acredito que os outros 3, com trabalho e dedicação, até poderão fazer muito melhor do que aquilo que fizeram, mas com aquele guitarrista, que também me parece ser o líder da banda, não terão, para mim, um grande futuro pela frente. O Sr. João Paulo das Neves tem a lata de destruir por completo as músicas dos U2, tocando coisas que não se assemelham em nada ao que acontece no original. Eles até poderiam dizer e apresentar-se como uma banda que dá umas roupagens diferentes aos temas dos U2, agora dizer que são uma banda tributo para depois o resultado final ser aquilo… isso é que me faz confusão!!! Eu não sou defensor da honra dos U2 e eles nem precisam que alguém os defenda, mas enquanto fã, se tenho o direito de criticar e de dar a minha opinião relativamente aos próprios U2, então porque razão é que não o posso fazer a uma banda tributo?!

Sobre o que disse atrás, relativamente ao que o guitarrista dos Lemon faz com as músicas dos U2, deixo em baixo dois vídeos: o original, ao vivo, e a versão dos Lemon do tema The Fly. Comparem e digam o que acham. Será que o Edge gostaria de ver e ouvir aquilo? Será que os U2 se sentiriam respeitados se vissem isto? (Tirei os vídeos dos LEMON do meu blogue).

Relativamente à ajuda, através de cunhas, disponibilizada pelo Sr. João Paulo das Neves, quero dizer que os THE FLY o que têm conseguido tem sido fruto, única e exclusivamente, de muito esforço, suor, trabalho e um enorme amor pelos U2. É isso que nos move, nada mais. Não precisamos de cunhas para nada, ao contrário dos Lemon que tudo o que têm só pode ser fruto delas. Nós, tal como aconteceu com os U2, queremos conseguir as coisas com mérito, começando por baixo.

O Sr. João Paulo das Neves vem falar em humildade, o que me faz rir depois ter visto a sua atitude no Hard Rock Cafe, e de coragem por terem interrompido o concerto a meio. Esta atitude não revela qualquer espécie de humildade ou coragem, mas sim uma enorme falta de respeito pelo público, por duas razões. Em primeiro lugar, a banda Lemon não se preparou devidamente para esta actuação, se o tivessem feito as coisas tinham corrido de outra forma. Em segundo lugar, os Lemon anunciaram um intervalo, mas depois o que se passou foi que não regressaram ao palco, não dando qualquer satisfação a quem ficou na sala à espera deles. Mais uma vez não respeitaram quem lá estava para os ver. Além de que, como é possível alguém falar em humildade para depois na sua página do Facebook se definir com a frase: “...nothing less than the best!”

Agora, vamos à democracia. O nível da democracia vê-se, em primeiro lugar, através de algo da maior importância… a VERDADE!!!. Na realidade, quem visitar o site dos Lemon não encontra a verdade daquilo que é esta banda. O seu blogue não tem qualquer vídeo, nem áudio, de actuações, para além de que nem anunciaram a mudança de vocalista. A juntar a tudo isso, ainda têm um ficheiro áudio muito duvidoso no canto superior direito. Quem visitar o site dos Lemon, sai de lá como entrou, sem saber o que de facto estes senhores fazem e valem ao vivo. Ao contrário dos THE FLY, que sempre colocaram à disposição de toda a gente vídeos das suas actuações, para além de terem noticiado as duas mudanças de vocalista. É no dizer a verdade que se vê o nível da democracia. A propósito disto, e da questão das cunhas, se a página deles não tem nada que prove o que estes senhores são ao vivo, então como é que terão conseguido os concertos?!

E por aqui me fico, dando um conselho aos outros 3 membros dos Lemon. Se querem ter uma banda tributo a U2 decente, então mudem de guitarrista. Com este não vão lá. Podem perder as cunhas, mas tudo o que conseguirem será por mérito próprio e terão um verdadeiro tributo à banda irlandesa.

U2 SEMPRE!!!


3 de janeiro de 2011

Lemon U2 Tribute Band no Hard Rock Cafe... Uma vergonha!!!

Por ser um enorme fã dos U2 e baterista da banda THE FLY, fui neste domingo ao Hard Rock Cafe para ver os Lemon U2 Tribute Band, grupo do Porto formado recentemente, tendo tomado conhecimento da sua existência por alturas dos concertos dos U2 em Coimbra. No curriculum desta banda estão actuações em locais como o Hard Club, FNACs, etc., e no dos músicos podemos ver participações em projectos conhecidos, tanto portugueses como estrangeiros, nomeadamente Oasis e New Order.

A única coisa que tinha visto e ouvido desta banda foi uma entrevista e uma actuação deles num programa do Porto Canal, em que interpretaram o tema Desire, actuação essa que foi um autêntico desastre a todos os níveis, principalmente da parte do vocalista. Também já tinha visitado por diversas vezes a página na Internet destes senhores, que, por muito estranho que pareça, não tem qualquer vídeo nem comentários. Tem sim muitas fotos, na qual se poderia constatar que o guitarrista tinha imenso material e roadies.

Fui então para o Hard Rock com alguma curiosidade em constatar ao vivo como era então a mais recente banda portuguesa tributo aos U2.

Pensei que na noite de 2 de Janeiro o HRC teria pouca gente, mas a verdade é que a casa estava muito bem composta e com um público que estava ali de facto para curtir U2. Portanto, não seria por aí que o concerto iria correr mal.

Quando entrámos, podemos constar de imediato que o guitarrista tinha um enorme arsenal de material. Dois amplificadores VOX, umas 20 guitarras, mais não sei quantos pedais. Para além de todo o material, e podemos apercebermo-nos disso depois durante a actuação, o senhor ainda tem um roadie, estilo Dallas Schoo, só para lhe afinar e dar-lhe as guitarras para as mãos. Para além deste roadie, ainda tinham pelo menos mais um. A mim faz-me confusão como é que uma banda de bares tem capacidade, nomeadamente financeira, para ter roadies, mas isso é lá com eles.

A certa altura, apercebo-me que o vocalista era outro, o que me fez pensar que a banda agora até poderia estar bem melhor do que aquando da actuação no Porto Canal.

O concerto começa e desde logo meti as mãos à cabeça. Mas como é possível algo tão mau, tão horrível?! Eu nem vou falar das constantes desafinações, tanto do vocalista como dos instrumentos, nem da postura decadente e completamente fora do universo U2 de todos os membros dos Lemon. Acima de tudo, apetece-me destacar a tremenda falta de respeito que estes senhores têm para com os U2, principalmente da parte do guitarrista. O baterista toca umas coisas parecidas com o que o Larry faz, o baixista também toca umas malhas que ao longe fazem lembrar as malhas do Adam, o vocalista, que teve o concerto todo "a ler o jornal", nunca deve ter visto uma actuação do Bono, etc.. Mas cima de tudo, é preciso destacar o guitarrista. O senhor durante todo o concerto não tocou uma única coisa igual, ou até mesmo parecida, com algo que o Edge toque. Nada, tudo completamente diferente e a uma distância brutal do original. Ele deve-se julgar de tal forma bom e superior, que pensa que tem o direito de fazer aquilo com as músicas dos U2. Por muito curriculum que ele tenha, nada lhe dá o direito de destruir as músicas. Pura e simplesmente, o guitarrista dos Lemon faz com a guitarra o que lha passa pela cabeça, tanto em termos de acordes/notas/melodias como de som, não fazendo lembrar nem por uma vez o que se ouve nos U2. Isto é uma vergonha!!! Já vi muitas bandas tributo, umas melhores do que outras e todas a soarem, como é óbvio, um pouco diferente do original, mas em todas elas encontrei um mínimo de respeito pela obra da banda irlandesa, que é algo que não encontrei, nem um bocadinho, nesta banda tributo do Porto. O que vi foi alguém com muita mania achar-se no direito de dar cabo das melhores músicas que alguma vez se fizeram no planeta.

Mas será que o senhor guitarrista tem noção da figura que faz?! Ter aquele material todo para depois resultar naquilo. Tocar cada música com uma guitarra diferente para depois sair aquela vergonha.

A mim o que me ainda me revolta mais é o facto destes senhores serem mais uma prova de que Portugal continua a funcionar à base da cunha. Estes Lemon são a prova disso mesmo, fazem o que fazem mas já tocaram em sítios como as FNACs, Hard Club, Hot Five e agora Hard Rock Cafe. Como é possível???? Enquanto fã, não posso aceitar que alguém faça o que estes senhores fazem com as músicas dos U2, aquilo chega a ser crime!!!

Felizmente que os senhores do HRC acabaram com o concerto a meio. Pessoalmente, nunca mais quero ouvir falar desta banda.

Entretanto, houve alguém que fez uns vídeos e colocou-os no Youtube. Podem vê-los aqui. Aquela cena deles a afinar as guitarras com o som a sair para fora é do melhor, fica aqui para se rirem um bocado.

2 de janeiro de 2011

Como me soube bem voltar a ouvir Delfins


Qualquer pessoa da minha geração, que goste de música e tenha acompanhado o que se fazia a esse nível em Portugal nas décadas de 80 e 90, foi marcado pelo trabalho dos Delfins. Eu nunca fui propriamente fã, mas gostava, e até os vi várias vezes ao vivo. Nunca me esquecerei de um desses concertos, por Timor e num dos pavilhões antigos do Sporting, em que os Delfins tocaram depois dos Censurados. Já se está a ver no que aquilo deu, depois da actuação da banda punk, em que o público teve o tempo todo aos encontrões e a fazer moche, surge a banda "beta" de Cascais que foi recebida da pior maneira. Eu só me lembro do Miguel Ângelo a partir de certa altura borrifar-se completamente para o que tinha de cantar e ir à ponta do palco ameaçar, com as mãos nos tomates, a malta que lhe estava a atirar latas de cerveja, etc.

Bom, mas gostava dos Delfins, só que nos últimos anos eles não fizeram nada de relevante, talvez por isso tenham acabado, e eu, tal como grande parte dos portugueses, borrifei-me totalmente para eles.

Entretanto, vi na televisão a anunciarem a última edição da banda de Cascais, e não é que fiquei com vontade de comprar aquilo.

Assim, na sexta-feira, fui até à FNAC comprar o "Delfins - 25 Anos, 25 Êxitos, 1 Abraço... Ao vivo Baía de Cascais", composto por 2 CDs e 1 DVD, com o último concerto que a banda deu, no dia 31 de Dezembro de 2009.

Nem imaginam como me soube bem ouvir aqueles temas que já não ouvia há uma série de tempo. Digamos que me fez recuar no tempo. Os Delfins fizeram sem dúvida grandes canções pop, só foi pena eles a certa altura se terem desorientado com o sucesso. Os últimos álbuns são um enorme fiasco.