23 de dezembro de 2009

1º Aniversário dos THE FLY


Os THE FLY comemoraram no passado dia 5 de Dezembro o seu primeiro aniversário, com um jantar e um concerto no Rock In Chiado.

Eu, que achava que a minha carreira musical já tinha chegado ao fim, de repente apanhar-me a tocar em sítios como o Santiago Alquimista, a FNAC, o Rock In Chiado, e em palcos enormes, cheios de luzes e de fumos, como os que apanhámos em Pinhel e Cadaval, digamos que é quase como que estando a viver um sonho. A verdade é que se o primeiro ano de vida dos THE FLY foi o que foi, e foi muito bom, isso deveu-se à tremenda humildade e espírito de sacrifício dos membros da banda, nada disto se consegue sem trabalho.

No início foi algo estranho de repente apanhar-me numa carrinha cheia de instrumentos e andar por aí a tocar longe de Lisboa. Como também não é fácil esta vida de "banda de bares", já que nós é que temos de fazer tudo e quando chega o concerto já temos muito trabalho nas costas e o cansaço já é algum. Mas a verdade é que uma pessoa acaba por se adaptar a tudo isto, e acaba também por ficar algo viciada e dependente desta vida. Se estamos algum tempo sem dar concertos, parece que começamos a ter comichões.

Os primeiros meses da banda foram de alguma pressão e stress. O vocalista da altura não criava o ambiente ideal para uma banda tributo aos U2. Com a sua saída e a entrada do Carlos, tudo melhorou a olhos vistos.

Ainda há muita coisa para conquistar e muito que evoluir, mas se nos primeiros concertos a prioridade era subirmos ao palco e tocarmos certinhos, sem falhas, estes últimos concertos, nomeadamente o último no Porto e o do aniversário, foram muito mais do que simplesmente tocar sem errar. Estas últimas actuações têm revelado uma banda cada vez em melhor forma e que tem vindo a evoluir imenso.

Agora, espera-nos mais um ano de muito trabalho, ainda para mais com o regresso dos U2 a Portugal.

A única coisa nisto tudo que me deixa algo aborrecido é a indiferença dos fãs em relação a nós. Tirando algumas, poucas mas boas, excepções, na realidade a generalidade dos fãs dos U2 não querem saber de bandas tributo para nada, algo que eu não entendo. Eu, por ser um enorme fã dos U2, assisti a dezenas de concertos dos 2U e só deixei de ir por razões óbvias. Um tributo aos U2 não é fácil de se fazer e o dinheiro que se ganha com isto é ridículo perante todo o trabalho que se tem. Não entendo, mais vale não ligar. A aposta da banda tem de passar por conquistar bares e respectivos públicos e ao mesmo tempo arranjar uma base de pessoas que são capazes de sair de casa propositadamente para irem a um concerto dos THE FLY.

Em nome pessoal, gostaria de agradecer aos amigos e familiares que apoiaram este projecto ao longo destes 12 meses.

BOAS FESTAS a todos.

28 de novembro de 2009

Cartaz de Coimbra já está no meu quarto



Um amigo meu trabalha há muito tempo nas artes gráficas e, felizmente, muitas vezes faz trabalhos de coisas das quais eu gosto, nomeadamente dos U2, Stones, etc. Assim, ao longo de todos estes anos de amizade já por diversas vezes me ofereceu vários exemplares de cartazes dos ou relacionados com os U2, Stones, etc. Dos U2 já foram então vários os que me deu, nomeadamente 2 exemplares do cartaz do concerto dos U2 em Lisboa em 97, tendo eu na altura colocado um no meu quarto da terra dos meus pais e outro aqui no meu quarto, agora escritório, em Lisboa. O da terra por lá se mantém desde 97, o de Lisboa também aqui estava desde essa altura, mas entretanto foi substituído já que o tal amigo teve a delicadeza de me oferecer dois exemplares do cartaz relativo ao segundo concerto de Coimbra em 2010. Assim, substituí o cartaz da POPMart em Lisboa, que guardei religiosamente, pelo da 360º Tour em Coimbra. O resultado pode ser visto nas fotografias.

Antes




Agora


U2 em 2010




Depois de muita especulação, lá se confirmou o regresso dos U2 a Portugal em 2010, para dois concertos em Coimbra.

Em finais de Setembro, foi então anunciado um primeiro concerto na cidade dos estudantes em 2 de Outubro de 2010. Em relação aos bilhetes, decidi utilizar o meu código, correspondente à renovação na u2.com que no meu caso já vai até Março de 2011, para o concerto de Coimbra, na altura ainda não se sabia que haveria um segundo. Como já estou inscrito no site oficial dos U2 há muito tempo, estou no melhor grupo para a compra dos bilhetes. Assim, foi com calma e em poucos minutos que comprei 4 bilhetes para a relva no site da Blueticket. Como se esperava, os bilhetes para o primeiro concerto esgotaram num instante e assim poucos dias depois foi anunciado um segundo concerto em Coimbra a 3 de Outubro de 2010. Eu quando soube deste segundo concerto senti um misto de alegria e de stress porque comecei desde logo a preocupar-me com a questão dos bilhetes. Decidi então fazer um segundo registo na u2.com, em nome de um amigo, e assim ter acesso a mais um código. Só que desta vez estava no pior grupo e assim a compra dos bilhetes foi mais complicada do que para o primeiro concerto. Estava bem nervoso na compra dos bilhetes para dia 3 e tinha razões para isso, já que à hora prevista o site da Blueticket passou-se todo e enquanto para o primeiro concerto a minha compra demorou uns 5 minutos, para o segundo foram uns bons 30 minutos, nos quais eu estava a ver que o meu coração iria explodir a qualquer momento. A verdade é que aquela porcaria demorava uma porrada de tempo a passar de uma página para a outra e quando no final consegui finalizar a compra dei um grito que se deve ter ouvido na margem sul.

Assim, assegurei desde logo bilhetes para a relva para os dois concertos de Coimbra. Depois disso, veio o stress do hotel, já que comecei a aperceber-me que em Coimbra já estava praticamente tudo lotado para aqueles dias. Recolhi informações, fiz uma série de contactos, e lá acabei por perceber que só no Hotel Astória é que ainda havia vagas. Nem pensei duas vezes e reservei logo um quarto, pagando um balúrdio de dinheiro pelo mesmo, uma coisa mesmo de loucos. Os tipos estão a aproveitar-se da ida dos U2 à cidade para ganhar uma pipa de massa. Mas que se lixe, o importante é que já tenho quarto para estar em Coimbra durante 3 noites.

Eu fui ver os Stones a Coimbra em 2003 e nessa altura percebi bem que aquela cidade não tem condições para receber eventos destes. É pequena, tens poucos hotéis, etc. Mas, enfim, o importante é que temos os maiores de volta a Portugal.

Também já tenho bilhete para o concerto de Paris, que se realizará a 18 de Setembro de 2010 no Stade de France. Assim, já estão garantidos três concertos, todos na relva, dos U2 em 2010.

The Unforgettable Fire


Como é óbvio, comprei logo no dia em que saiu todos os formatos da reedição do álbum The Unforgettable Fire, sem dúvida um dos meus preferidos dos U2. Só tenho pena que o DVD não traga um concerto completo da tour deste disco.

Depeche Mode no Atlântico



Esta foi a segunda vez que vi os Depeche Mode ao vivo, mas poderia ter sido a quarta não fossem os cancelamentos de Alvalade e do Porto.

Apesar de irmos para a bancada, chegámos bem cedo ao Atlântico, ainda as portas estavam fechadas. Quando entrámos, o Pavilhão ainda estava bem vazio e conseguimos assim arranjar facilmente um excepcional lugar.


Gostei mais do primeiro concerto que vi da banda, também no Atlântico, por ter sido o primeiro e também porque o álbum que serve de base à actual digressão ser sem dúvida o pior disco do grupo. Mas, não deixou de ser um extraordinário concerto, com momentos do caraças e arrepiantes.




Destaco o facto dos Depeche Mode continuarem a usar a vídeo arte, algo que eu adoro e que os U2 usaram principalmente na Zoo TV e na POPMart mas que depois disso infelizmente praticamente nunca mais usaram.

Em conjunto com esta mensagem deixo algumas das várias fotos que tirei com o meu telemóvel.

24 - Temporadas 1 e 3


Comprei já há algum tempo atrás as caixas com a primeira e a terceira temporadas completas da excepcional série 24. Não comprei a segunda porque na altura a FNAC não a tinha.

Primeiro tratei de ver a série inaugural na totalidade e estou convencido que é a melhor de todas. Agora estou a meio da terceira, não é tão boa como a primeira mas tem o nível de qualidade que esta série nos habituou.

Compras dos últimos meses

Como estive algum tempo sem o PC, não deu para ir colocando aqui as compras que fui fazendo em termos de música. Aqui vão elas agora, espero não me esquecer de nada.


Snow Patrol - Eyes Open

É impressionante a influência que as primeiras partes dos U2 têm sobre um fã da banda irlandesa. Através delas passei a gostar de inúmeras bandas, tais como os Placebo, Kaiser Chiefs, etc. Como referi na altura, nos três concertos que vi este ano dos U2, a primeira parte ficou sempre a cargo dos Snow Patrol, banda que já conhecia mas à qual nunca tinha dado grande atenção. A verdade é que sem ser uma grande banda, os SP têm um conjunto de canções muito interessantes e uma postura em palco extremamente agradável. Comprei então o seu álbum intitulado "Eyes Open", principalmente por este conter músicas como "Open Your Eyes" e "Hands Open" que são das minhas preferidas deste grupo.


Placebo - Battle For The Sun

Como referi antes, também os Placebo entraram na minha vida como consequência de os ter visto por duas vezes a tocarem antes dos U2, nos dois concertos que vi da POPMart em 97. Na altura passaram-me algo ao lado, mas o nome ficou na minha cabeça e mais tarde acabei por ficar admirador desta banda, voltando a vê-los ao vivo por diversas vezes. Comprei então o seu último álbum mal ele foi colocado à venda, mas ainda só o ouvi umas duas vezes, a verdade é que ele não me entusiasmou por aí além e parece-me ser o álbum mais fraco da banda.


The Beatles - The White Album (Reedição 2009)

Este é para mim sem qualquer dúvida o melhor álbum dos Beatles, principalmente o primeiro CD, que contém a minha música preferida da banda "While My Guitar Gently Weeps", que curiosamente foi composta pelo George Harrison.

Já tinha muita coisa dos Beatles, tanto em vinil, como em cd, vhs, etc, mas estas reedições que saíram este ano, das quais já comprei 3 álbuns, são uma coisa excepcional, basicamente transportam a música dos Beatles dos anos 60 para o século XXI. O som está muito melhorado.


David Fonseca - Between Waves

Fiz a pré-compra deste disco algum tempo antes dele ter saído, e no dia em que saiu fui logo levantá-lo à FNAC. Comprei a edição mais completa e que só falta trazer um leitão. A caixa é enorme e lá dentro vem uma porrada de coisas, nomeadamente um t-shirt bem jeitosa. Em relação às músicas novas, apesar de achar este álbum como sendo o seu mais maduro e equilibrado, até agora tenho a impressão que lhe faltam as grandes canções que os álbuns anteriores tinham. Mas vamos esperar para as ouvir ao vivo.


Arcade Fire - Miroir Noir

Não os vi a fazerem primeiras partes dos U2, mas foi através da banda irlandesa que lhes prestei atenção. São uma grande banda, diferente de tudo o resto, e essa diferença nota-se neste DVD, que é sem dúvida bem fora do vulgar.

15 de novembro de 2009

Carlos Carvalhal é o novo treinador do Sporting

Preferia o Villas-Boas, mas considero que a contratação de Carlos Carvalhal para treinador do Sporting é extremamente positiva e deixa-me muito feliz e confiante no futuro, já que se trata de um treinador com formação académica, que põe as suas equipas a jogar bom futebol e que já conseguiu conquistar coisas interessantes nos clubes por onde passou.


Grande Carvalhal, agora é golear os pescadores e calar a boca aos lampiões.

8 de novembro de 2009

Paulo Bento... 4 anos a mais no Sporting


Começo por afirmar que sempre admirei o Paulo Bento enquanto jogador, como também nada tenho contra aquilo que ele é, ou parece ser, como pessoa. Mas, desde o primeiro segundo que fui contra a sua chamada para orientar a equipa principal do Sporting. Em primeiro lugar, porque a chegada de Paulo Bento a treinador ocorreu como consequência da saída do excelente treinador José Peseiro, algo que me deixou profundamente irritado, pela saída em si, porque achava que ele era o melhor treinador para o Sporting, como também pela forma vergonhosa como correram com ele de Alvalade. Na altura fiquei extremamente revoltado com o que aconteceu. Em segundo lugar porque sempre considerei que Paulo Bento não tem cultura nem conhecimentos científicos para treinar uma equipa da grandeza do Sporting. E isso ficou à vista ao longo destes 4 anos. O Sporting apresentou sempre um futebol miserável e nada atractivo, em que o espectáculo e o efeito surpresa estiveram sempre ausentes, a história do losango já cheirava mal. Dos muitos jogadores novos que chegaram a Alvalade nenhum vingou, talvez a única excepção tenha sido o Ismailov. Os jogadores não eram valorizados e não praticavam bom futebol e por isso o clube não fazia bons negócios, a excepção foi o Nani. Depois, apesar de ter sido o treinador mais protegido da história do clube, como afirmou o próprio Pedro Barbosa, tanto pela direcção, adeptos e imprensa, a verdade é que as conquistas não foram assim tantas como isso. Os segundos lugares nos campeonatos foram mais demérito do Benfica do que mérito do Sporting. Por último, não gostava do perfil e da forma como Paulo Bento interpretava o futebol, o facto de justificar todos os maus resultados com as arbitragens era algo irritante e primário, influenciando os adeptos que depois me obrigavam a ouvir 90 minutos de assobios em todos os jogos em Alvalade.

Até mesmo a questão do clube estar falido está directamente relacionada com o Paulo Bento. Como ele não valorizava os seus jogadores, o clube não vendia. Depois, com aquele futebol miserável e sempre igual, a consequência era um Estádio de Alvalade com cada vez menos gente. Pior de tudo ainda foi o Sporting se ter transformado num clube coitadinho, do qual todos tinham pena.

Apesar de toda a revolta que tive com a saída do grande Peseiro e de nada gostar do treinador Paulo Bento, a verdade é que continuei ao longo destes 4 anos a ir a todos os jogos do Sporting e sempre devidamente fardado com coisas do meu clube. Para além de que nunca ninguém me viu em Alvalade a assobiar ou a mostrar lenços brancos ao treinador. Mantive-me sempre fiel ao meu clube e nunca o deixei de apoiar e ainda há poucos meses vibrei imenso com o facto de receber o emblema de 25 anos de sócio do grande Sporting. Mas claro que foram 4 anos em que o meu sportinguismo esteve um pouco por baixo, digamos que vibrava menos com as vitórias e não sofria tanto com as derrotas.

Para o futuro, desejo um treinador que ponha os jogadores a saberem jogar à bola e que coloque a equipa a dar espectáculo... e a vencer. Também desejo um treinador pela positiva, que encare o futebol pelo lado do espectáculo. Se me perguntarem nomes, eu diria que o Paulo Sérgio e o Villas Boas seriam excelentes soluções, mas prometi a mim mesmo deixar de me envolver tanto com a questão do treinador. Acho que isto da clubite tem de ser mesmo uma coisa totalmente irracional e ponto final. A direcção que decida quem vai treinar o Sporting, que por mim a escolha está aprovadíssima.

VIVA O SPORTING!!!

7 de novembro de 2009

Computador novamente operacional


Os que costumam visitar este meu estaminé devem ter reparado que o mesmo esteve durante uma série de tempo sem ser actualizado. O que se passou foi que o meu computador estava com alguns problemas e por isso tive de o levar à empresa onde o comprei. Acontece que o arranjo acabou por demorar mais do que aquilo que estava à espera. Ainda foram umas boas semanas sem computador em casa e uma pessoa actualmente depende tanto desta coisa, que ao longo deste tempo mais parecia que me faltava um braço ou uma perna. O que me valeu, foi o computador do trabalho, e o facto de ter Internet sem restrições, e assim pude comprar lá os bilhetes para os concertos dos U2 como também actualizar o blog dos The Fly e o site u2pt.com.

Bom, mas o que interessa agora é que tenho novamente o meu computador a 100% e este meu blog voltará à dinâmica, não era muita mas sempre era alguma, que tinha antes. Para já aproveito para lhe fazer algumas alterações em termos de aspecto visual e organização.

20 de setembro de 2009

Milão



A minha ida agora a Milão foi também a primeira vez que eu fui à Itália. Este país, riquíssimo em termos de património histórico, nunca me seduziu por aí além por achar, e por saber através de quem já lá foi, que aquilo é tudo muito caótico e desorganizado. Mas como Milão fica no norte, sempre pensei que fugisse um pouco a essa ideia de caos e confusão associados à Itália. A verdade, é que apesar da cidade ter algumas coisas muito interessantes e bonitas para se verem, e de não ter prédios degradados, algo que acontece em Lisboa e em todo o Portugal, Milão desiludiu-me pela suas parecenças com a realidade portuguesa, nomeadamente os carros estacionados em cima dos passeios, e por em algumas situações até ser pior do que nós, o metro que tem pouca informação e não diz qual é a estação seguinte, carros que não param nas passadeiras, quando um parou até batemos palmas e tudo, as paragens dos eléctricos que não têm qualquer protecção ao sol e à chuva, as bicicletas que circulam pela cidade sem qualquer lógica, os sinais dos peões que em muitos sítios são iguais aos dos automóveis, etc., etc., etc.. E tudo isto ainda se tornou mais notório pelo facto de termos ido de Barcelona para Milão.










Há chegada à estação de comboios de Milão, a Milano Centrale, apercebi-me desde logo do que aquilo era, quando nos dirigimos a um café da estação e tivemos de escolher e pagar a comida dum lado e depois escolher e pagar a bebida do outro. Logo a seguir, apanhámos um táxi para o hotel e qual é o nosso espanto quando o taxista vai quase a viagem toda a falar ao telemóvel. No hotel, que era de grande categoria, apesar de levarmos de cá mapas da cidade, decidimos pedir um e entregam-nos um mapa de Milão patrocinado por uma casa de strip tease. Basicamente, quando depois no metro ia a olhar para ele, havia pessoas que se riam. Enfim, a Itália é mesmo assim.

Milão digamos que tem então uma meia dúzia de coisas para ver, e que sem dúvida são muito interessantes e lindíssimas: A Catedral ou Duomo, as Galerias Vittorio Emanuele, o Teatro Scala, o Castelo, o espaço verde localizado por trás do castelo, a Igreja de Santa Maria Della Gracia e mesmo ao lado o Cenáculo onde está a Última Ceia de Leonardo da Vinci. No dia em que chegámos a Milão, vimos e visitámos logo todas estas coisas, com excepção do interior do Scala, da Igreja de Santa Maria Della Gracia e do Cenáculo. Mas, tal como em Barcelona, para Milão também já levávamos paga e marcada uma visita guiada, que percorreu Milão de uma ponta à outra, na qual para além de visitarmos novamente tudo aquilo que já tínhamos visitado no primeiro dia em que estivemos em Milão, também incluiu então a visita ao interior do Scala (nomeadamente à sala onde se realizam os espectáculos), à Igreja de Santa Maria Della Gracia e ao Cenáculo, onde pudemos então ver e apreciar a Última Ceia de Leonardo da Vinci. Esta excursão realizou-se na manhã seguinte ao concerto dos U2 em Milão e tinha uma verdadeira novidade em termos de tecnologia. Se em Barcelona tivemos um guia que usava um microfone ligado a uma pequena coluna presa ao pescoço, para as pessoas o ouvirem, em Milão a guia usou tecnologia wireless, ou seja, ela falava para um microfone e cada um dos participantes tinha uns phones ligados a um transmissor, assim podíamos ouvir a guia à vontade sem ter de estar perto dela e ver e apreciar as coisas enquanto íamos ouvindo as suas explicações.








Em relação às refeições, destaco três que se realizaram nas Galerias Vittorio Emanuele, uma numa esplanada na parte de fora das Galerias, na Praça Duomo, com vista para a Catedral, e outras duas numa esplanada num dos restaurantes localizados no interior das Galerias. Se há coisa que tem de ser elogiada em Milão é sem dúvida a sua excelente gastronomia. Comi por lá pizzas, lasanhas e gelados como nunca tinha comido antes. Que maravilha!!!




Outra coisa negativa de Milão, são os mosquitos. Logo no dia em que chegámos, quando estávamos no espaço verde localizado por trás do Castelo, começámos a ser "atacados" por mosquitos. Nesse mesmo dia à noite, quando fomos a San Siro para estudar e ver como estavam as coisas, ao longo do percurso a pé até lá, também fomos "atacados" por milhares deles. A minha irmã acabou por ser a única vítima de tudo isto, já que ficou toda mordida dos pés à cabeça.

Mais uma vez, associo à mensagem algumas das centenas de fotografias que tirei.

17 de setembro de 2009

Eleições dia 27


Ainda estou em dúvida em quem votar no próximo dia 27, ou votarei no PSD ou no CDS. Mas inclino-me mais para o partido laranja, pela questão do voto útil, importante para derrotar Sócrates, e também porque Paulo Portas que apesar de ser sem dúvida o melhor político português da actualidade e de estar a fazer uma excelente campanha, sendo o único a referir aspectos como a imigração e a segurança, a verdade é que não consigo confiar plenamente nele. O homem em cada campanha focaliza o seu discurso num tema diferente e já o ouvimos falar de muita coisa diferente. Para além disso, tenho imenso receio que ele depois das eleições possa vir a coligar-se com o PS.

Apesar de ser difícil, acredito na vitória da Ferreira Leite. Sócrates é ficção, é uma espécie de actor que interpreta uma personagem e a quem lhe dão um papel, a sua enorme equipa de assessores que cá para mim somos todos nós que os andamos a pagar, que ele tem de fixar e depois deitar cá para fora. Tudo isto é alimentado por um conjunto de lobbies e máfias, que financiam tudo isto. Sócrates tem como único objectivo a manutenção do poder, para que quem o apoie continue a mandar no país e a fazer o que muito bem entender. Ferreira Leite é o que é mas é real, não há ali qualquer falsidade. Se a candidata do PSD vencer, isso será algo muito invulgar, já que a senhora vai completamente contra àquilo que um político deve ser. Não tem imagem, não sabe discursar, não se sai bem nos debates, tem um ar pouco dinâmico... mas poderá ganhar as eleições, o que não deixará de ser um caso de estudo muito interessante.

Na extrema esquerda, temos o PCP que promete tudo o que não defende na prática. E o Bloco de Esquerda que depois de nas eleições europeias se ter tornado na terceira força política, agora todos analisam este partido de uma outra forma, indo ler com atenção o seu programa. Enquanto o BE era só um partido do contra, a malta não dava grande importância, mas a partir do momento em que todos percebemos que eles poderão entrar no arco governamental, então este partido começa a ser visto de uma outra forma. Assim, muitos têm vindo a descobrir o que é o BE na realidade e parece-me que eles passarão de terceira para quinta força política no dia 27. Curioso é o facto destes dois partidos dizerem que estão muito preocupados com a precariedade no trabalho e os baixos salários, e ao mesmo tempo defendem com unhas e dentes a imigração.

Apesar de em princípio votar PSD, gostaria e muito que o CDS ficasse em terceiro.

Compras


Mandei vir recentemente do site oficial dos U2, o porta chaves oficial da 360º Tour. Gostei tanto dele que entretanto já mandei vir mais dois. Ficará um para a minha colecção de porta chaves, outro para as chaves do trabalho e outro para as chaves da sala de ensaio dos The Fly.

Inicialmente, ainda pensei em comprar a caixa com todas as reedições dos álbuns dos Beatles, mas o preço da mesma é tão, mas tão elevado que decidi ir comprando os cds individualmente. Comprei já dois: Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band e Abbey Road. Em breve, comprarei mais.


Sacanas Sem Lei

Fui recentemente ver o último filme de Tarantino, um dos meus realizadores de eleição. Com este filme, o realizador americano consegue inovar-se e surpreender tudo e todos, já que esta longa metragem é bem diferente de toda a restante obra do realizador.

Tarantino reescreve e subverte por completo a História, nomeadamente o acontecimento II Guerra Mundial, e de uma forma verdadeiramente excepcional, ao alcance só de alguns. Mas, na minha opinião, o que se destaca neste filme é a brilhante representação do desconhecido actor austríaco Cristoph Waltz. O Óscar seria-lhe muito bem atribuído.

Vicky Cristina Barcelona

Na altura esqueci-me de o referir. Em Agosto aproveitei para rever no King o excelente filme "Vicky Cristina Barcelona" do genial Woody Allen, isto porque apesar de já ter estado em Barcelona em 2005, ou seja, antes de o ter visto pela primeira vez, a verdade é que este ano é que fiquei a conhecer Barcelona como deve ser e a fundo. Assim, fiz questão de rever o filme no cinema e a verdade é que a perspestiva com que o vi foi bem diferente, já que desta vez reconheci todos os locais por onde andavam as personagens.

Para além de mostrar a excepcional cidade de Barcelona, este filme mostra uma Penélope Cruz em grande, quando ela aparece o filme sobe logo de nível.

7 de setembro de 2009

Barcelona




Já tinha estado em Barcelona em 2005, também para ver os U2 em Camp Nou, mas nessa altura tinha estado na cidade catalã poucos dias, que não deixaram de ser aproveitados ao máximo. Para além de outras coisas, em 2005 visitei na totalidade a casa Batlló, a La Pedrera e a Sagrada Família. Percorri as 3 obras do Gaudí de cima a baixo, incluindo os terraços das 2 primeiras. Na Sagrada Família subimos aquilo tudo a pé até lá mesmo a cima. Como Barcelona tem muito para ver e como já tínhamos visitado como deve ser estas três relíquias do Gaudí, decidimos não as visitar novamente. No entanto, passámos por elas inúmeras vezes.

Agora em 2009, só em Barcelona estive 9 dias. Aproveitámos o tempo ao máximo, como sempre, para conhecer a cidade a fundo. Se em 2005 já tinha gostado da cidade, mas não a tinha incluído no grupo das minhas cidades preferidas, agora ficando a conhecer a cidade como deve ser, Barcelona entrou no grupo das minhas cidades de referência.

Em primeiro lugar, Barcelona é uma cidade que oferece de tudo, desde praia, a montanha, bairros históricos, espaços e zonas verdes de grande categoria, vistas panorâmicas, museus que nunca mais acabam, deve ser a cidade do mundo com mais museus, etc. Depois, é a vida que a cidade tem. É impressionante a quantidade de gente que se vê na rua, a qualquer hora do dia, a qualquer dia da semana, em qualquer sítio da cidade. São pessoas e mais pessoas por todo o lado. Algo muito diferente do deserto em que se transformou Lisboa.




Algo que me deixou muito bem impressionado em Barcelona foi que ao contrário de Portugal, onde já pouca coisa sobra da Expo 98, na cidade catalã eles preservam tudo o que resultou das suas duas exposições universais, em 1888 e 1929, e dos Jogos Olímpicos de 1992. Enquanto por cá, a Expo deu lugar a um amontoado de betão, lá temos tudo quase como se fosse ainda hoje que estivessem a decorrer as exposições e os jogos. Em relação à Expo de 1888, temos como herança o magnífico Parque da Cidadela, entre outras coisas, e que visitámos na totalidade. Da de 1929 temos o Pueblo Español, a Praça de Espanha, o Palácio Nacional e o próprio estádio olímpico que depois foi renovado para os jogos, também foi tudo visitado menos o Palácio Nacional que vimos só por fora. E dos Jogos Olímpicos temos praticamente tudo, a aldeia olímpica está lá toda e também a visitámos na totalidade.

Levávamos a viagem extremamente bem preparada e organizada, com vista a aproveitarmos ao máximo o tempo que por lá iríamos passar. De cá, já levávamos comprada uma excursão de dia inteiro que percorreu toda a cidade, e que incluiu, entre outras coisas, um passeio pelo bairro gótico, neste bairro também incluiu a visita a muralhas e ruínas romanas, visita da Catedral de Barcelona, visita e almoço no Pueblo Español, visita do Park Guell, passeio pela Ribera, visita da Igreja de Santa Maria Del Mar, etc.. Foi uma excursão completíssima, que nos permitiu visitar Barcelona de uma ponta à outra.




Em dois dos dias em que estivemos em Barcelona fizemos o conhecido Barcelona Bus Turístic, que são aqueles autocarros turísticos, abertos em cima, que percorrem as cidades todas de uma ponta à outra, existindo para isso várias linhas de percurso. Depois, ao longo do percurso vão havendo paragens nas quais podemos sair e depois voltar a entrar quando quisermos. Como Barcelona tem muitos mas mesmo muitos turistas, é impressionante a quantidade de autocarros do Bus Turístic que andam a circular pela cidade. Assim, fica-se sempre muito pouco tempo à sua espera.

É difícil enumerar tudo o que vi e visitei na cidade de Barcelona, já que foi muita coisa. Algumas delas já as referi atrás. Visitei também a Fundação Joan Miró, 5 estrelas, o Museu Picasso, fantástico, o Museu do Chocolate, podia ser melhor, o Museu Erótico, inferior ao Museu do Sexo de Amesterdão, o Palácio da Música Catalã, impressionante e com uma sala de espectáculos lindíssima, subi o Monumento do Colombo, lá de cima temos uma vista muito interessante sobre diferentes pontos da cidade, o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona e o Museu de Arte Contemporânea, muito interessantes para quem aprecia este tipo de arte, eu cada vez gosto mais da vídeo arte, etc., etc., etc..






Depois há aqueles sítios em que passámos por lá inúmeras vezes, tais como as famosas Ramblas, talvez a rua mais louca e movimentada do mundo, um dia até passou por mim um homem todo nu, a Praça da Catalunha, praça lindíssima sempre cheia de gente, a Praça de Espanha, onde está uma antiga praça de touros e onde irá nascer então o Museu do Rock entre outras coisas, o bairro gótico, numa das vezes ainda nos perdermos por lá, mas a ideia é mesmo essa, a Ribera, que tal como o bairro Gótico tem também imensa vida tanto de dia como de noite e tem o interessantíssimo El Born, o El Raval, onde está o Museu de Arte Contemporânea e o Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona e onde existem inúmeras lojas, tendo eu visto todas elas, de coleccionadores de música, vendendo rarirades, bootlegs, etc. Também andei bastante pelo porto antigo, tendo jantado aí duas vezes num restaurante onde já tinha comido em 2005, e pelo porto olímpico, onde almocei no dia dos meus anos, por baixo de uma cobertura obra de Frank Gehry. E ainda a Barceloneta, antigo bairro de pescadores agora transformado numa zona de luxo.




Uma das coisas que mais me impressionou foi então a aldeia olímpica, utilizada nos jogos olímpicos de 1992. Percorri toda a aldeia e vi tudo ao pormenor, desde o Palácio Sant Jordi, o anel olímpico, a Torre de Calatrava, as piscinas e claro o Estádio Olímpico, e fiquei maravilhado. É impressionante como aquilo mantém todo o espírito dos jogos olímpicos, conservando praticamente tudo tal e qual como estava em 92, mas em bom estado de conservação. Junto ao Porto Olímpico, temos a Vila Olímpica, local onde os atletas que participaram nas olimpíadas ficaram alojados. Passei e andei por lá diversas vezes, e apesar dos apartamentos terem sido depois vendidos, a verdade é que toda aquela zona mantém muito do que tinha em 92, nomeadamente os paus das bandeiras que ainda lá estão.




Uma coisa que também já levava paga de cá era a entrada num espectáculo de Tablao Flamenco, e que incluía um copo de sangria que era de grande qualidade. O espectáculo realizou-se num espaço localizado nas Ramblas e deixou-me bem satisfeito, por momentos vivi com uma enorme intensidade todo o universo espanhol, nomeadamente a sua dança e a sua música.



Curioso foi no dia a seguir ao primeiro concerto dos U2, no dia de intervalo entre os dois concertos de Barcelona, como estava com uma t-shirt dos U2 muita gente se meteu comigo por causa do concerto da noite anterior, que por ter sido o primeiro da tour foi muito noticiado. Eu era uma espécie de herói por ter estado presente no concerto.

Em termos de comida, para além de algumas coisas já mencionadas atrás, fui no dia dos meus anos jantar ao Hard Rock Cafe, já em 2005 lá tinha jantado, penso que Barcelona merecia um HRC de maiores dimensões, fui por 3 vezes comer ao El Corte Inglés localizado na Praça da Catalunha, o restaurante fica no último piso e tem uma vista do caraças sobre Barcelona, um dia almocei no restaurante do Museu do Têxtil, ambiente de qualidade, e também gostaria de destacar um jantar no muito típico e excepcional restaurante Los Caracoles.

Também fui diversas vezes à FNAC, localizada na Praça da Catalunha, nomeadamente para comprar os jornais que falavam dos concertos dos U2.





Barcelona, apesar de ser uma cidade espanhola, a verdade é que mais parece uma cidade do norte da Europa já que é extremamente organizada a todos os níveis. Só para dar um exemplo, as bicicletas, que já andam por lá em grande número, circulam com uma organização próxima do que se passa em Amesterdão. Depois é uma cidade com muito mas mesmo muito turismo, e digamos que ela sabe receber os turistas da melhor forma. A única coisa de negativo que se pode apontar a Barcelona é o muito calor. É de facto uma cidade um pouco quente para se fazer turismo. Mas isso é um pequeno pormenor e que é compensado pelas inúmeras coisas excepcionais que a cidade oferece.

Associei a esta mensagem algumas das centenas de fotos que tirei com a minha máquina em Barcelona.

27 de agosto de 2009

Greatest Hits das últimas semanas


Tenho andado a escrever a mensagem sobre a cidade de Barcelona, enquanto não a acabo deixo aqui um misto de várias coisas.

Comprei recentemente em dvd a primeira e a terceira temporadas da excepcional série 24. Não comprei a segunda porque na altura estava esgotada na FNAC. Entretanto, já vi 14 episódios da primeira temporada. No início fez-me alguma confusão, já que não é normal ver o Jack Bauer a ir ao frigorífico e a ter um lar e uma vida familiar. Para além disso o início da série é algo lento, ao contrário das séries mais recentes, mas depois ao longo da temporada o ritmo vai aumentando e fica algo idêntico àquilo que o 24 é actualmente. Mas é giro que às vezes à noite vou só para ver um episódio, e acabo por ver uns 2 ou 3, por vezes 4. É que aquilo é mesmo viciante e quando acaba um episódio uma pessoa fica com a pica toda para ver o seguinte.

Também tenho andado a ver o Sexo e a Cidade na Sony Television. É uma série mais virada para as mulheres, mas um homem também gosta de ver aquilo, quanto mais não seja para ficar a conhecer melhor o sexo feminino, apesar da mulher portuguesa pouco ter a ver com aquelas 4 senhoras. Mas é sem dúvida uma série de grande qualidade, com excelentes diálogos, e passa-se na excepcional Nova Iorque.

Recentemente voltei a jogar bowling com o meu grupo de amigos com quem antes jogava muitas vezes esse jogo. Acontece que tivemos uma série de anos sem jogar. Antes, o Zé Pedro ganhava quase sempre, só uma vez é que eu ganhei e o Osvaldo ganhou outra, de resto o Zé fazia o que queria daquilo. Entretanto, lá voltámos então a jogar e a nossa ideia era que a luta iria ser novamente entre mim e o Osvaldo para ver quem ficaria na segunda posição. A verdade é que acabei por ganhar os dois jogos, e de uma forma bem convincente. Enfim, na volta na próxima vez, que será já na próxima semana, já não faço nada de jeito, mas não me deixou de surpreender o facto de os ter ganho.



Num sábado recente fui a São Pedro de Moel e a Fátima. São Pedro de Moel é um sítio bem simpático para se almoçar e até para se fazerem umas férias. Bonito, ainda não foi vítima do betão, e muito bem frequentado. Só é pena a água estar cheia de espuma. A Fátima já lá não ia há alguns anos, mas desde o ano passado que prometera lá voltar, e a promessa cumpriu-se e até acendi uma vela e tudo, e logo eu que nem sou crente nem nada.




O Sporting está a fazer uma época conforme o esperado. Mesmo treinador e mesmos jogadores, só poderia acabar nisto. Às vezes penso no que fizeram na altura ao Peseiro e a verdade é que verifico que actualmente as coisas mudaram muito, há uma tolerância com o Paulo Bento como nunca houve antes em Alvalade. Recordo que naquele jogo com o Setúbal em casa em que o grande Peseiro foi "fuzilado" pelos adeptos do Sporting, até essa altura o clube leonino tinha ganho 3 jogos para o campeonato, um deles contra o Benfica, e perdido um fora. Na Taça UEFA tinha vencido fora na Suécia. A pré-época se bem me lembro até nem foi tão má quanto isso. A única coisa negativa foi mesmo o não apuramento para a Liga dos Campeões. Apesar da época até ter começado bem, a verdade é que os adeptos do Sporting decidiram fazer o que fizeram, algo que ainda hoje me deixa muito revoltado, e agora com o Paulo Bento ninguém diz nada. Então o homem em 10 jogos ganha só um, que foi logo o primeiro e contra uma equipa de um escalão inferior, e está tudo calado. Queria ver se fosse com outro treinador, tipo Peseiro ou Queiroz.

Continuando no futebol, deixei de ter selecção, isto porque não me revejo minimamente numa equipa que caminha a passos largos para ser dominada por jogadores brasileiros. Como não sou brasileiro mas sim português a minha selecção teria de ser composta totalmente por jogadores nascidos em Portugal, ou quanto muito que tenham obtido a nacionalidade portuguesa com menos de 18 anos. Agora, brasileiros que se naturalizam já adultos só por interesse, isso não, aliás tudo isto revela que tipo de pessoas são os brasileiros, interesseiros como tudo. Assim, para além de deixar ver os jogos do Brasil C, vou torcer sempre pelas equipas adversárias

Aproximam-se as eleições legislativas e cada vez estou mais virado para votar, mais uma vez, no CDS. Até há algum tempo atrás estava quase convencido a votar no PSD, mas a verdade é que o partido laranja assusta-me um pouco com o seu programa eleitoral. Então por um lado diz que o país está na falência e depois vem prometer políticas de integração dos imigrantes. É que se fossem só uns 10000/20000 ainda se aceitava, agora integrar várias centenas de milhar de pessoas não me parece minimamente viável. Depois, no ponto referente à segurança não associam por uma única vez o aumento da insegurança e da criminalidade à imigração. O CDS é o único partido que fala em questões como a imigração e a autoridade dos professores, por isso deverei votar novamente neles.

Ontem fui ao Plateau, discoteca à qual já não ia para aí desde 97. Foi muito bom lá voltar e aperceber-me que o espírito do local se mantém.

24 de julho de 2009

Os 3 concertos dos U2


Vou começar a falar mais detalhadamente da viagem de 17 dias e tal por aquilo que me levou a fazê-la, os concertos dos U2.

Ver os primeiros 3 concertos da nova tour dos U2 foi um verdadeiro sonho. Foi pena não ter dado para ir ao segundo concerto em Milão, ainda para mais sabendo depois do cancelamento do concerto dos Depeche Mode, esses patifes! Mas a verdade é que estive uma série de dias dias no estrangeiro disponível para ver concertos dos U2 e aqueles 4 dias de intervalo entre os concertos de Barcelona e os de Milão foram um verdadeiro disparate, nunca se viu tal coisa. Na realidade, eu adiei ao máximo a compra dos bilhetes para os Depeche Mode, à espera que os U2 anunciassem a sua tour e só depois organizar as minhas férias. A verdade é que a nova tour dos U2 nunca mais era anunciada e começou-se a ouvir que os bilhetes para os DM estavam quase esgotados. Decidi então comprar bilhetes para o concerto do Porto. Quando a tour dos U2 foi apresentada comecei de imediato a organizar a minha viagem e quando o segundo concerto de Milão foi anunciado, o de dia 8, eu fiz os possíveis para que desse para o ver e depois estar no dia 11 no Porto para os DM. O problema disto tudo foi o facto de no dia 9 não haver comboios entre Milão e Barcelona. Foi pena!!! Mas continuo a dizer que os intervalos nos primeiros concertos da tour foram um enorme exagero.

No domingo anterior ao primeiro concerto, decidi ir a Camp Nou ver se já estava lá alguém, estudar as portas e ver se os U2 estavam a ensaiar. Infelizmente nesse dia os U2 não ensaiaram. Pude então constatar que já lá estavam umas 6 pessoas, e verificar também a minha porta de entrada, etc.



1.º Concerto (Barcelona, Camp Nou - 30/06/2009)



Para o primeiro concerto de Barcelona, e também o primeiro da tour, tinha combinado com o João e com o Paulo às 8 da manhã em Camp Nou. Acontece que como o hostal onde eles ficaram ficava perto do estádio, eles decidiram passar por Camp Nou na segunda-feira à noite, dia 29, e puderam aperceber-se que já lá estavam entretanto algumas centenas de pessoas. Assim, depois de alguns telefonemas, lá decidimos combinar afinal o encontro para as 6 da manhã.

Em Barcelona há metro a partir das 5 da manhã e isso seria excelente para mim para me levar a Camp Nou, mas, e baseado na experiência portuguesa, digamos que estava com algum receio em ir sozinho a essa hora no metro. A verdade, e como prova da vida daquela cidade, o metro até a essa hora ia cheio de gente.

Coloquei então o telemóvel a despertar para as 4h30 da manhã, falo sempre na hora espanhola, e saí do hotel onde estava às 5 e pouco. Apanhei o metro e cheguei a Camp Nou às 5h30. A primeira foto que tirei, e que aparece no álbum com o link mais a baixo, foi tirada no momento em que cheguei ao estádio. Era de noite e por isso não ficou grande coisa. Pouco tempo depois de eu ter chegado, chegaram os camaradas de luta e fomos então para o fim da fila onde colocámos os nomes na lista, tendo eu ficado com o número 806, o que praticamente nos garantia o acesso ao interior da "elipse". Ao olharmos para a lista apercebemo-nos que o Tiago estava um pouco à frente na fila. Fiz um telefonema e encontrei-o de imediato.

Depois, foi o normal nestas situações. Sem dúvida que é preciso gostar muito de algo para se estar ali tantas horas e em condições que são tudo menos cómodas. Mas a verdade é que estas situações tornam-se inesquecíveis e ficam sempre muitas histórias e recordações para mais tarde recordar. Diga-se de passagem que a organização dos concertos em Barcelona esteve excelente. É a própria segurança que pega na lista e que tem o cuidado de fazer com que a ordem da mesma se mantenha até à abertura das portas.

Pouco tempo antes da abertura das portas, passaram por nós alguns membros da U2Portugal com quem trocámos algumas palavras. Alguns deles também foram ao inesquecível U2 Tour Bus Ibérico e por isso aproveitámos para lembrar que 4 anos depois lá estávamos nós outra vez em Camp Nou para ver os maiores. De seguida, despedimo-nos e eles lá tiveram que ir para o final da fila, que já era bem grande. Pouco depois passou a minha irmã, que também nos veio cumprimentar e que de seguida também teve de ir para o fim da fila.

Por volta das 17h, as portas abrem e foi a correria do costume. Chegámos lá à frente bem cansados e transpirados. Conseguimos um lugar muito bom, dentro da "elipse", lá mesmo à frente, muito perto da grade, mesmo à frente do Edge, mas depois ao longo do concerto fomos ficando entre o Edge e o Bono.

Depois, foi o aguardar pelos Snow Patrol, banda da qual conhecia umas 3/4 músicas. Digamos que sem ser uma grande banda, fizeram e muito bem o seu papel de aquecer o público. O vocalista é de uma enorme simpatia e as músicas ouvem-se muito bem. Os Snow Patrol fizeram a primeira parte dos 3 concertos e tocaram sempre as mesmas músicas e digamos que as fiquei conhecer relativamente bem. Notava-se também nos Snow Patrol uma certa euforia por também eles estarem a fazer parte daquela que seria a primeira vez que se veria algo verdadeiramente inovador e único.

O primeiro concerto de uma nova tour dos U2 é sempre algo muito especial e de uma enorme importância para qualquer fã. Lembro-me de ficar sempre com uma ansiedade incrível cada vez que os U2 iniciavam uma nova tour, saber a set-list, como era o palco, como as coisas funcionavam, etc., mas desta vez eu estava lá e podia ver tudo em primeira mão.

Por volta das 22h, os U2 sobem ao palco e desde logo se notou que o Bono se atirou de cabeça. O homem estava mesmo imparável. Como já tinha referido, apesar dos vários erros que a banda cometeu ao longo do primeiro concerto, este foi muito mas mesmo muito especial. Era o primeiro e depois porque apesar de já se saber algumas coisas, a verdade é que era a primeira vez que estava a ver aquilo tudo. As surpresas foram muitas. O concerto foi esmagador. A versão remix da Crazy é daqueles momentos que só mesmo os U2 conseguem criar. Os regressos de The Unforgettable Fire e Ultraviolet são de arrepiar. As músicas da Bomba, City e Vertigo, resultaram muitíssimo bem. Enfim, foram 2 horas e um quarto, mais ou menos, de pura magia. No encore, o Bono ressentiu-se do excessivo esforço dispendido ao longo do concerto e teve algumas dificuldades nomeadamente em cantar as músicas, faltava-lhe força vocal.

Quando o concerto acabou, eu estava verdadeiramente eufórico, nem consigo descrever o estado em que estava. A verdade é que tinha acabado de assistir ao primeiro concerto da nova tour dos U2 e este tinha sido do caraças, a provar que a banda continua a adorar aquilo que faz e numa excepcional forma.

Um pouco depois do concerto acabar, lá começámos a andar e a dirigimo-nos para a saída. Mas a certa altura, ainda dentro do estádio, pedi ao João e ao Paulo para esperarem um pouco por mim enquanto eu ia buscar a minha irmã que tinha visto o concerto encostada à mixing desk, e que durante o concerto teve sempre atrás dela os familiares e amigos dos membros dos U2, nomeadamente o irmão do Bono, os seus filhos, a mulher do Edge, etc. Destes 3 concertos dos U2, a minha irmã foi só a este, e também ela ficou completamente eufórica com o que tinha visto. Quando regressava com a minha irmã ao reencontro do João e do Paulo, encontrei novamente um fã conhecido, que também estava eufórico. Quando chegámos ao pé do João e do Paulo, já o Tiago estava com eles. Depois lá saímos do estádio, completamente loucos com aquilo que tínhamos acabado de presenciar.

A certa altura perdemos o Tiago, e pouco depois despedi-me do João e do Paulo. Eu e a minha irmã lá fomos a pé para o hotel. Barcelona tem o defeito de o metro fechar cedo e para apanhar um táxi à noite é difícil como tudo, algo que eu já me tinha apercebido no concerto de 2005.



2.º Concerto (Barcelona, Camp Nou - 02/07/2009)



No segundo concerto fomos para a bancada e para tal tínhamos comprado os bilhetes mais caros.

Para a manhã desse dia, tínhamos combinado encontrarmo-nos às 10 da manhã na Praça de Espanha, que era para ir-mos ao Museu do Rock ver uma suposta exposição sobre os U2. Depois de alguma procura, perguntámos a uma pessoa que nos disse que o Museu do Rock ainda estava a ser construído e que só abriria em 2012. Alugámos então 15 minutos de internet num Ciber para tentar então perceber onde era a exposição. Descobrimos que a mesma ficava fora de Barcelona e que era extremamente pobre de conteúdo e por isso decidimos não ir.

Apesar de termos lugares marcados, a verdade é que fomos para Camp Nou logo a seguir ao almoço. Quando chegámos ao estádio ainda faltavam umas horas para a abertura das portas, por isso fomos até à loja do Barcelona, que é grande como tudo, e ver o ambiente em redor do estádio, nomeadamente a fila para a relva, na qual tínhamos estado uma porrada de horas no dia 30.

Algum tempo antes da abertura, fomos então para a nossa porta. Como ainda faltava um pouco, sentámo-nos numa sombra mesmo ao lado. A certa altura há um grupo que se vem sentar ao pé de nós, o giro é que também eles eram portugueses, mais precisamente da Figueira da Foz. Mete-mos conversa com eles e tivemos um bocado na palheta, aproveitando eu para fazer alguma publicidade aos The Fly lol.

Pouco tempo antes da abertura das portas, lá fomos nós para junto dela, e isto com lugares marcados lol. Às 17 horas as portas abriram e lá fomos nós, desta vez a andar e não a correr. Aproveitámos este dia mais descansado em que fomos para a bancada, para irmos ao merchandising oficial comprar alguma coisa. Eu comprei uma t-shirt oficial da tour, que foi esta aqui.

De seguida, fomos então à descoberta dos nossos lugares no estádio, que eram sem dúvida muito bons. Depois de termos estado lá mesmo à frente no dia 30, iríamos ter agora uma perspectiva bem diferente do espectáculo. E neste show há coisas que só se vêem da bancada.

Quando entrámos na bancada, a mesma estava completamente deserta, como quase todas as bancadas do estádio. Aproveitámos então para ver o estádio e o palco de diferentes perspectivas.

Depois, lá vieram os Snow Patrol e de seguida os maiores. Nesta segunda noite, houve algumas surpresas no alinhamento, nomeadamente a Electrical Storm, que nunca tinha sido tocada ao vivo anteriormente. Comparado com o primeiro concerto, este correu melhor e notou-se da parte do Bono um cuidado em gerir as energias de outra forma para assim se aguentar melhor durante todo o concerto.

Depois do concerto, regresso ao hotel. Tinha a minha irmã à espera na porta por onde nós tínhamos entrado, isto para não estar a ir sozinho a pé para o hotel, e a distância ainda era alguma. Enquanto esperava por mim, a minha irmã teve a oportunidade de ver a passar os carros e as carrinhas onde iam os U2, e respectivas famílias, depois de terem dado mais um excepcional concerto.


3.º Concerto (Milão, San Siro - 07/07/2009)



Em Milão, o grupo era maior do que em Barcelona. Encontrámo-nos todos na véspera do concerto a seguir ao almoço, e nesse dia à noite, depois do jantar, fomos até San Siro para ver como estava o ambiente, se estava lá muita gente, o que não era o caso, estudar as portas, etc.

Combinámos então o encontro para o dia seguinte, dia do concerto, às 8 da manhã no hotel onde eles estavam, que por coincidência ficava perto do meu. Coloquei então o meu telemóvel a despertar para as 6h15 da manhã. Quando ele despertou, levantei-me de imediato e fui à janela para ver como estava o tempo, e qual foi o meu espanto quando vejo que estava a chover torrencialmente, um temporal de todo o tamanho. Mas como tinha combinado com eles e como se tratava de um concerto dos U2, quis lá saber, apesar do temporal fui então arranjar-me e fazer tudo normalmente para estar no hotel deles às oito da manhã. Eles depois até gozaram comigo por eu ter visto que estava um temporal, e apesar disso querer ir à mesma para o estádio àquela hora. A certa altura fui tomar o pequeno-almoço, e o temporal não parava, e é então que eles me começam a enviar mensagens a dizer que assim com aquele tempo era complicado ir para o estádio. A certa altura liguei-lhes a eles e eles depois a mim, e ficou definido que eu iria para o quarto e que eles depois me ligariam quando tivessem decidido o que fazer, enfim eles estavam espalhados por vários quartos e tornava-se complicado tomarem uma decisão final. Fui para o quarto e ainda passei pelas brasas enquanto esperava pelo telefonema deles. Mas estive pouco tempo no quarto, pouco tempo depois ligaram-me e disseram-me que o combinado era eu ir ter com eles, para depois irmos até ao centro da cidade comprar umas capas para a chuva. E assim foi, num instante meti-me no hotel deles e fomos então de eléctrico, sem pagar bilhete, até ao centro. Entretanto parou de chover. A ideia era ir a uma loja específica comprar então as capas, mas a mesma estava fechada e o segurança que estava à porta não soube dizer o porquê de estar fechada e quando abriria, em Milão tudo é possível. Demos mais uma volta ou outra à procura de capas e nada. Decidimos então ir para o estádio, apanhámos o metro e chegámos a San Siro por volta das 11 da manhã. Fomos de imediato para a fila e apercebi-me logo que em termos de organização aquele concerto estava a anos luz dos de Barcelona. Impressionante a quantidade de pessoas a venderem coisas em redor do estádio. Os candongueiros então eram aos montes e nem disfarçavam o que estavam a fazer. Giro foi o facto de estarem a vender capas no estádio. Apesar da chuva já ter parado há uma série de tempo, o dia até ficou quente, acabámos por comprar à mesma as capas, que depois não chegámos a usar.

Depois, o costume, algumas horas à espera da abertura das portas, que acabam por passar com alguma rapidez derivado da boa disposição e da galhofa constante entre a malta.

Um pouco antes das 16h, dá-se então a abertura das portas. Eu como me despachei rápido na passagem pela primeira porta, depois até tive de aguardar um pouco pelos restantes membros do grupo. Foi então a correria do costume e depois de alguma indecisão em relação ao lugar onde ficar, acabámos por decidir ficar junto da passadeira, do lado de fora de elipse, muito próximos da grade.

Acabei por ter então 3 perspectivas bem diferentes do espectáculo. No primeiro concerto de Barcelona fiquei lá mesmo à frente dentro da elipse, no segundo fui para a bancada, e no terceiro fiquei junto à passadeira, do lado de fora da elipse. Vi assim os 3 concertos de pontos distintos.

Dentro do estádio, também muita gente a vender coisas, nomeadamente umas miúdas de calções curtos a venderem tabaco.

Os Snow Patrol mais uma vez cumpriram muito bem a sua missão de aquecer o público presente.

O concerto dos U2 em Milão foi também ele extraordinário, estes irlandeses encaram todos os seus concertos como se de uma final de um mundial de futebol se tratasse. Novidades em termos de set-list, tivemos a Stand By Me no final da I Still Haven't Found. Na Party Girl em vez de ser uma aniversariante desconhecida a subir ao palco, como aconteceu no segundo concerto de Barcelona, tivemos a filha mais nova do Bono, a Eve Hewson, talvez um pouco gordita mas com um estilo do caraças. A One foi dedicada a Berlusconi, o que demonstra toda a imparcialidade de Bono relativamente à luta que leva a cabo em relação a África.

Tal como num dos concertos da Vertigo Tour em Milão, em que os U2 foram brindados com uma coreografia feita na bancada, nessa altura durante a Sometimes, agora foi a vez dela se realizar durante a Unknown Caller. Sem dúvida um momento bem arrepiante.

A certa altura do concerto, ainda caiu alguma chuva, mas ninguém vestiu as capas, o que tornou a coisa ainda mais mágica. Giro foi ver o Dallas Schoo com a preocupação de colocar de imediato um plástico a proteger os amplificadores do Edge.

Depois do concerto, a euforia do costume. Um concerto dos U2 deixa sempre um tipo completamente louco. Dirigimo-nos para a saída e já cá fora bebemos umas cervejolas e brindámos à melhor banda do mundo.

O regresso ao hotel foi feito sempre com o espírito de galhofa e de boa disposição presente. Quando chegámos ao cruzamento em que eu ia para o meu hotel e eles para o deles, despedimo-nos com emoção.


Foram sem dúvida 3 excepcionais concertos, como só os U2 sabem fazer. Depois da semi desilusão que foi o álbum No Line On The Horizon, estes concertos vieram demonstrar que a banda continua numa forma do caraças e a surpreender tudo e todos. Apesar da idade e do currículo que já têm, a verdade é que os seus concertos continuam a ser verdadeiramente inovadores e diferentes de tudo o resto.

Com estes 3 concertos, já vi 12 concertos dos U2 no total. Apesar disso, continuam a ser momentos de alguma tensão para mim, enervando-me sempre e encarando a coisa de uma forma altamente profissional, preocupando-me em deitar-me cedo na noite anterior e em não beber álcool ao longo do dia do concerto. Encaro os concertos dos U2 como sendo momentos muito especiais e por isso todo este "profissionalismo".

Se há coisa que me faz alguma confusão, são aquelas pessoas que vão para os concertos tirar montes de fotografias e que passam o mesmo a tirar fotos e a fazer vídeos. Eu num concerto dos U2 gosto de estar à vontade e não ter a preocupação das fotos. Por isso, nem levei a máquina para os concertos, levei o telemóvel, como é óbvio, que tem uma máquina bem catita, e já que o tinha aproveitei para tirar algumas fotos ao longo desses três dias mais numa de recordação. As fotos tiradas durante os concertos propriamente ditos não ficaram grande coisa, mas até estão jeitosas. Nunca usei o zoom. A primeira foto foi tirada no exacto momento em que cheguei a Camp Nou para o primeiro concerto, ainda era noite cerrada. Depois das fotos de cada um dos concertos de Barcelona, surgem umas fotos minhas e da minha irmã, que foram tiradas depois de termos vindo a pé de Camp Nou, numas esplanadas que existiam à frente do nosso hotel. Depois do cansaço e do stress dos concertos, e de toda a caminhada até ao hotel, sabia bem sentar um pouco na esplanada e beber e comer qualquer coisa. Podem ver as fotos aqui.

O Paulo, que viu os 3 concertos comigo, fez uns vídeos 5 estrelas durante os concertos, só do concerto de Milão de dia 7 é que não fez nenhum. Podem vê-los aqui. Na mesma página do Paulo, podem ver também vídeos dos concertos de Barcelona, San Sebastian e Madrid de 2005, nos quais também estava com ele.

14 de julho de 2009

Que grande viagem!!!


Cheguei domingo passado à noite da aventura de 17 dias e tal que me levou a 3 concertos dos U2, a conhecer a fundo Barcelona, e Figueres, a ir pela primeira vez a Milão, a voltar, por breves horas, a Madrid, e a ir mais uma vez ao Porto. Correu tudo às mil maravilhas, tirando o cancelamento do concerto dos Depeche Mode. Foram sem dúvida dias extraordinários e inesquecíveis.

Estou cansado, para além dos concertos dos U2 aproveitámos o tempo ao máximo para fazer turismo, visitando e conhecendo muita coisa.

Os 3 concertos dos U2 foram excelentes e fantásticos. A banda continua em grande forma e a gostar muito de estar em cima do palco. Depois, o palco e o conceito da nova tour são altamente inovadores. Dos 3 concertos, o meu preferido foi o primeiro, apesar de alguns enganos da parte da banda. A verdade é que nesse concerto, todos sentíamos que estávamos a ter o privilégio de sermos os primeiros a ver ao vivo um espectáculo, que é altamente inovador e diferente de tudo o resto. Para além de que, apesar de se ter uma ideia das músicas que os U2 iriam tocar e da set-list, e das fotos e vídeos do palco, a verdade é que havia muita coisa que não sabíamos e que assim nos surpreendeu e muito. Neste primeiro concerto o Bono atirou-se de cabeça e por isso chegou às últimas músicas algo cansado e com dificuldades para cantar. Talvez por isso, nos 2 concertos seguintes, se tenha controlado um pouco. Os 3 concertos estiveram todos ao mesmo nível, mas de facto o primeiro foi especial pelas razões que referi atrás. De louvar são o regresso de músicas como a The Unforgettable Fire e a Ultraviolet. Mas, para mim, o grande momento do concerto é o remix da Crazy, com o Larry a tocar jambé. Os U2 são sem dúvida os maiores e os seus concertos continuam a ser momentos de pura magia.

Também inesquecível foi o momento que vivi no dia a seguir ao concerto de Milão, quando vi os U2 a saírem do hotel onde estavam hospedados nessa cidade.

Já tinha estado em Barcelona em 2005, também para ver os U2, mas desta vez fiquei a conhecer a cidade a fundo. Não parei um segundo e vi e visitei uma porrada de coisas. Barcelona convenceu-me plenamente, é uma cidade incrível, com um pouco de tudo. É impressionante a quantidade de gente que se encontra em todo o lado, a qualquer hora do dia. A única coisa chata é mesmo o calor... 24 horas por dia.

Num dos dias em que estive em Barcelona, fui a Figueres, terra onde nasceu o artista Dalí e que merece sem dúvida uma visita.

Ao contrário de Barcelona, Milão desiludiu-me. Se a cidade catalã é organizada a todos os níveis, a cidade italiana é o caos, onde a desorganização impera, como também os carros em cima dos passeios, as passadeiras que não estão lá a fazer nada, etc. Depois há situações cómicas, como os sinais para os peões serem muitas vezes iguais aos dos carros. O de muita gente fumar e depois não haver tabaco à venda em lado nenhum. As estações do eléctrico que não têm qualquer protecção do sol/chuva. O metro que não tem indicações e não nos informa da estação seguinte. Sendo o expoente máximo de tudo aquilo, a sala de espera da estação de comboios de Milão, escura, feia, com os ecrãs desligados e cheios de caca de pombo.

A viagem de Milão para o Porto foi de loucos... e uma bela estafa. Em Madrid, como tivemos algumas horas de intervalo entre um comboio e outro, aproveitámos para ir até ao centro da cidade.

No dia em que chegámos ao Porto, soubemos do cancelamento do concerto dos Depeche Mode, algo que me deixou muito irritado. Se não tivesse sido esse concerto, tinha visto o segundo concerto dos U2 em Milão. Digamos que diversas circunstâncias fizeram com que fosse impossível ver os dois concertos dos U2 em Milão e depois estar no Porto no dia 11. De qualquer forma, aproveitámos a estadia no Porto da melhor forma possível.

Bom, mas agora preciso descansar de tudo isto, por isso vou para o interior do país passar uns dias de repouso. Quando voltar falarei novamente desta viagem, mas de uma forma mais detalhada.

U2 Sempre!!!

20 de junho de 2009

Finalmente... FÉRIAS!!!


Sexta-feira, dia 26, já não trabalho e nesse mesmo dia parto rumo a Barcelona, onde chego dia 27 por volta das 13h. Ficarei em Barcelona até ao dia 5, dia em que parto para Milão, cidade à qual chego no dia 6 de manhã. Dia 8, parto de Milão rumo ao Porto, onde chego dia 10 de manhã. Dia 12 regresso a Lisboa.

Tudo isto será feito de comboio, com inter-rail, e digamos que será uma experiência deveras interessante.

Já estive em Barcelona em 2005, também para ver os U2, onde passei uns inesquecíveis dias. Nessa altura ainda consegui ver e visitar muita coisa, mas desta vez estarei na cidade catalã mais tempo e assim ficarei a conhecê-la a fundo. A Milão é a primeira vez que lá vou e, apesar do que muita gente diz, esta cidade é das que mais me seduz no país da bota. Ao Porto, tenho ido lá imensas vezes, este ano será a terceira vez.

O que está na origem de toda esta viagem são os grandes, enormes U2. Como já referi anteriormente aqui no blog, vou ver os 3 primeiros concertos da 360º Tour, 2 em Barcelona e 1 em Milão. Os de Barcelona realizam-se nos dias 30 de Junho e 2 de Julho e o de Milão a 7 de Julho.

Depois vou ao Porto ver os Depeche Mode, o concerto é no dia 11 de Julho, banda de que gosto muito, mas claro que para mim estão a uma enorme distância dos U2.

Pela primeira vez, vou passar o meu aniversário fora de Portugal. Fala-se na possibilidade de os U2 fazerem um concerto-ensaio nesse dia, seria sem dúvida a melhor prenda de anos que poderia receber.

Depois de todos estes dias de loucura, vou passar uns dias à terra dos meus pais para descansar e repousar um pouco.

Bom, mas por causa das férias estarei durante algum tempo sem aqui vir e assim não actualizei o blog nas próximas semanas.

Aproveito para desejar boas férias e um grande abraço 360º para todos.

Exposição sobre o Titanic



Fui recentemente ver a exposição alusiva ao Titanic que se encontra patente na estação de comboios dos Restauradores.

O tema Titanic sempre me entusiasmou, digamos que a tragédia reuniu todas as condições para se tornar em algo que mais parece uma lenda. Um barco enorne, que supostamente nunca se afundaria, e que vai parar ao fundo do mar logo na sua viagem inaugural. Digamos, que foi mesmo perfeito para se tornar inesquecível.

Já vi vários documentários sobre a tragédia do Titanic, e um outro filme, mas foi sem dúvida o filme de James Cameron que mais fez para que eu olhasse com mais atenção para o sucedido. Esse filme, sem ser genial, é um produto muitíssimo bem feito e retrata muito bem o que o aconteceu no Atlântico Norte.

Em relação à exposição, gostei muito do que vi, é deveras interessante e está extremamente bem organizada. Só penso é que poderia ter havido mais criatividade no seu desenvolvimento. Acho que com imaginação se poderiam fazer coisas bem mais interessante a partir do assunto Titanic.

16 de junho de 2009

Já era sem tempo

Finalmente recebi hoje a oferta deste ano correspondente à renovação da minha inscrição no site oficial dos U2. Pela primeira vez, estive de estar à espera durante tanto tempo, tendo até enviado mensagens a perguntar o que se passava.

Estão quase a chegar os grandes momentos.

Sporting e Europa

Já calculava que o Bettencourt fosse ganhar as eleições no Sporting, mas nunca pensei que fosse por uma diferença tão grande. Fiquei triste por o meu clube seguir esta lógica de continuidade, principalmente ao nível do futebol. Mas agora o importante é que já tenho a Gamebox para a próxima época e que esta corresponda a muito êxitos e títulos.

Em relação às eleições europeias, fiquei muito surpreendido com os resultados em função daquilo que as sondagens nos diziam. Não passava pela cabeça de ninguém que o PSD teria hipóteses de vencer estas eleições. A verdade é que ganhou, e eu, apesar de não ter votado nos laranjas mas sim no CDS, fiquei extremamente contente com esta vitória, tanto ao nível nacional como ao nível europeu, onde a direita venceu por uma grande diferença. Parece-me que os europeus se vão apercebendo cada vez mais que as ideias de esquerda, nomeadamente as relacionadas com a imigração, estão a destruir a Europa.

31 de maio de 2009

U2 - Compras


Finalmente, encontrei há pouco tempo à venda a versão em vinil da reedição do Under a Blood Red Sky, que era o formato que me faltava da reedição deste álbum ao vivo de 83, e comprei-a de imediato. Numa altura altura em que eu pensava que teria de o mandar vir da net, numa visita recente à FNAC do Colombo lá o encontrei e trouxe-o para casa. Enfim, só vinis do Under A Blood Red Sky tenho 4.




Também na FNAC, comprei o formato que me faltava do cd-single de Get On Your Boots, o tal que nos dá a possibilidade de fazer o download do videoclip.





Nesse mesmo dia, comprei um especial da revista UNCUT, todo ele dedicado aos U2. Completíssima e com imensa qualidade. 5 estrelas!!!

E nunca mais chegam os concertos...