30 de março de 2008

U23D... Coloquem os óculos, o espectáculo vai começar

Nesta altura já não penso em mais nada. É esta semana que estreia em Portugal U23D. Mais informações em U2Pt.



The Cure - Magia no Atlântico


A primeira vez que vi os Cure foi em 28 de Junho de 1989, um dia antes de fazer 15 anos. Na altura ainda não conhecia a fundo a obra dos Cure, só os singles mais conhecidos, mas a verdade é que aquele concerto marcou-me e muito por diversos factores. Por isso, depois do mesmo comecei a explorar e a conhecer a fundo a obra da banda britânica liderada pelo carismático Robert Smith. Rapidamente me tornei fã.

No concerto de Alvalade estavam presentes 20 000 pessoas, mas não nos podemos esquecer que ainda estávamos nos anos 80 e no auge da carreira dos Cure, tinham acabado de lançar aquele que para mim e para muita gente é o seu melhor álbum: Disintegration. Mas em 2008, virem tocar ao Atlântico e esgotarem o mesmo com 19 000 pessoas, é algo que me deixou completamente arrepiado. O que se viveu no passado dia 8 de Março foi um momento quase indescritível. Um Pavilhão Atlântico cheio que nem um ovo, com pessoas dos mais diversos estilos e de todas as idades. Todos marcaram presença nesta autêntica celebração, para ver uma banda que, apesar de tudo, sempre foi de culto e pouco convencional.

Cheguei ao Atlântico um pouco antes das portas abrirem. Depois de abrirem, entrei e consegui ficar lá mesmo à frente, mesmo ao centro, em linha com o Robert Smith. É giro, e positivo, que nos concertos do Pavilhão Atlântico, para tapar os cabos que vão do palco à mesa de mistura, colocam umas placas de madeira que provocam um alto, assim quem ficar em cima dessa linha, fica mais alto que as restantes pessoas, o que é excelente, foi o que me aconteceu, já antes tinha acontecido noutros concertos.

A primeira parte foi assegurada pelos 65 Days Of Static, banda da qual nunca tinha ouvido falar. Com os temas todos sem voz, só instrumental, esta banda aqueceu a plateia com o seu som algo pesado. Não gostei por ai além, mas já vi bandas bem piores a fazerem primeiras partes.

Em relação ao concerto dos The Cure, o que posso dizer é que foram três horas de pura magia. Os Cure deram um excelente concerto a todos os níveis. A set-list, com três encores, percorreu toda a carreira dos Cure e penso que ninguém saiu insatisfeito do Atlântico. Começaram o concerto com o magnífico Plainsong, como disse a Sonjita num comentário deixado numa outra mensagem, dos 4 concertos que já vi dos Cure três deles começaram com esta música. De seguida, partiram para Prayers For Rain, para mim o momento alto do concerto. A partir daí foi um desfilar de grandes canções.

O DVD "Festival 2005", saído recentemente, deixou antever como é o som do Cure sem teclas. Agora ao vivo pude constatar que os actuais 4 membros da banda se safam muitíssimo bem, talvez só o Why Can't I Be You é que me pareceu um pouco vazio. De qualquer forma, gostaria de referir que para mim o melhor dos Cure é o facto de as suas músicas serem algo quadradas, só com o que realmente interessa, e sem grandes virtuosismos. Assim, a única coisa que me desagradou no concerto, foi em algumas canções, nomeadamente em Never Enough e Wrong Number, o guitarrista Porl Thompson ter exagerado com os solos e o "barulho" da sua guitarra. Mas de resto, nada a apontar.

Foi o meu quarto concerto dos Cure e não sei qual deles foi o melhor. Este foi sem dúvida verdadeiramente surpreendente. Não estava à espera de ver em 2008 os The Cure a encher por completo o Atlântico e a darem um concerto de 3 horas de altíssimo nível.

Não levei máquina fotográfica, porque nos concertos gosto de estar concentrado e não estou para estar com a preocupação de tirar fotos e vídeos. Mas como tinha o telemóvel à mão, ainda tirei algumas fotos com ele, que até ficaram bem porreiras.

Depois do concerto fui comprar uma t-shirt ao merchandising oficial. Depois de algumas dúvidas em relação a qual devia de comprar, acabei por escolher uma que tem sem dúvida aquela que é a foto mais emblemática dos Cure e que se encontra em cima... Boys Don't Cry.

Por mim, estou preparado para ver os The Cure pela quinta vez. Eles merecem cada cêntimo que se dá para os ver ao vivo. E que venha também o novo álbum.

Este filme... não é grande coisa!

Como estive com os tais problemas no meu computador, só agora é que poderei falar aqui de coisas que já aconteceram a algum tempo, nomeadamente da ida ao cinema para ver o último filme dos irmãos Coen.

Sempre achei que um bom filme tem de ter na base um bom argumento e uma boa história, talvez "Eyes Wide Shut" seja das poucas excepções, por isso a película vencedora dos óscares deste ano foi para mim uma desilusão, já que não conta uma história. Alguém percebe porque é que o filme prossegue depois da morte do protagonista, a personagem que encontra a mala com o dinheiro?

Talvez tenha exagerado nas expectativas que criei antes de o ir ver, não tanto pelos óscares que arrecadou mas sim pelas inúmeras críticas favoráveis que li, mas acho que na realidade este filme não é tão genial como alguns o definem. Principalmente pela tal questão da falta de um argumento que nos prende, para além de que recorre à violência de uma forma gratuita.

Ao menos, foi positivo ver a Academia de Hollywood entregar tantos óscares a um filme independente.

Problemas com o Internet Explorer

Gostaria de pedir desculpa pelo tempo em que estive sem actualizar o meu blog. Mas o que aconteceu foi que tive alguns problemas com o Internet Explorer, que só recentemente é que consegui resolver. A partir de agora, voltarei a actualizar o blog com a mesma regularidade com que fazia antes.

1 de março de 2008

The Cure... está quase!

É já no próximo dia 8 que se realizará aquele que para mim é o concerto do ano em Portugal.

Vai ser lindo!!!