25 de maio de 2008

Rolling Stones Shine a Light


Fui ver na semana passada o filme Shine a Light dos excepcionais Rolling Stones, e posso dizer que é um filmaço do caraças. Digo isto porque ele capta aquilo que mais interessa num espectáculo dos Stones: a cumplicidade entre os membros da banda, o profissionalismo de Mick Jagger, o rock n' roll em pessoa que é Keith Richards, o bacano que é Ron Wood, o baterista mais calmo do mundo que é Charlie Watts, o quanto eles os quatro adoram estar em cima do palco a tocar a sua música e não só. Assim, um concerto dos Rolling Stones tem de ser visto lá à frente ou então, mas isso é mais complicado, numa sala pequena como o Beacon Theatre, sala onde foi gravado este filme. Estar a ir para longe do palco, naquela que o ecrã e as luzes compensam a distância do mesmo, é um enorme erro e desperdício. Ver Stones, é lá à frente, que é para nos apercebemo-nos do quanto aquela gente vibra com aquilo que está a fazer em cima do palco e é isso que Shine a Light capta da melhor forma.

Destaque também para a set list, em que lá pelo meio tem várias versões, verdadeiramente extraordinárias, de temas de outros, como também músicas dos Stones que são menos conhecidas e menos tocadas ao vivo. No final, os clássicos do costume, em relação aos quais já começa a existir uma certa saturação.

Para mim o momento alto do filme é a interpretação de Champagne & Reefer, em que os Stones contaram com a presença em palco de Buddy Guy.

Também uma palavra final para a excelente realização de Scorsese. Mas, estar a comparar este filme a U23D é um verdadeiro disparate. Quando se convida o Scorsese para realizador, o objectivo é um, quando se faz um filme em três dimensões, o objectivo é outro totalmente diferente.

Sporting conquista Taça de Portugal


No passado dia 18 de Maio, tive mais uma final da Taça de Portugal com a presença do meu clube. Desde que nasci que nunca perdi nenhuma final do meu grande Sporting naquele maravilhoso estádio. Para além de todas as finais da Taça com o Sporting presente, sempre fui presença assídua naquele estádio desde muito novo. Ou para ver outros jogos do Sporting que não finais da Taça, para ver finais da Taça com a presença de outros clubes, para ver treinos e jogos de selecções nacionais, ver provas de atletismo, etc, etc. Quando era mais novo, ia para lá também muito para praticar desporto. O Estádio do Jamor é uma referência da nossa pátria. A final da Taça de Portugal naquele local é dos poucos momentos típicos da cultura portuguesa que ainda se mantêm. Se acabarem com ele, transferindo a final para outro local, como já acabaram com tantos, é mais um passo enorme que se dá na descaracterização total do nosso país e do nosso povo.

Voltando à final da Taça deste ano, um colega, o mesmo que já tinha conseguido no ano passado, conseguiu arranjar bilhetes para a lateral. Decidimos dar cada um mais 5 euros pelo bilhete, para termos direito ao cachecol do Sporting alusivo à final, que diga-se de passagem está bem porreiro. Assim, valeu bem a pena dar mais 5 euros para receber o cachecol, o preço total ficou então em 35 euros.

No domingo, dia 18, fomos para o Jamor por volta das 13h e depois de alguma indecisão lá decidimos ir estacionar o carro a Queijas. Tem de se andar um pouco até ao estádio, mas sem dúvida que compensa deixar ali o carro. Há mais estacionamento e este é melhor e mais bem organizado e não há filas de trânsito nem para entrar nem para sair. Depois de estacionar o carro, lá fomos então para o Estádio Nacional. Antes de entrarmos, ainda fomos beber e comer qualquer coisa e curtir um pouco o ambiente ao redor do estádio, típico de uma final da Taça em Portugal. Depois de umas cervejolas e de um excelente pão com chouriço, antes de entrar ainda fomos ver o autocarro do Sporting a chegar e a entrar no estádio. Eu não levei máquina e nem tinha grande intenção de tirar fotografias ou fazer vídeos, mas ter um telemóvel com máquina é algo que de facto dá muito jeito nestas ocasiões, uma pessoa pega no telemóvel e tira umas fotos, foi o que fiz na altura em que o autocarro do meu clube chegava ao Jamor. O problema é que o telemóvel já não tinha muita bateria e por causa disso já não deu para tirar mais fotos ao longo do dia. Depois da chegada do autocarro do Sporting, lá entrámos no estádio e fomos para o nosso lugar que ficava na primeira fila da lateral, do lado norte, que era onde estavam os adeptos do Sporting.

Antes do jogo houve a festa normal de final de Taça. Muitos convidados musicais, o hino nacional, etc. Só faltaram mesmo os pára-quedistas.

A seguir veio o jogo e o domínio total do Sporting. O meu clube surpreendeu-me e muito pela forma excepcional como entrou em campo e pressionou o adversário. O Sporting foi superior ao longo dos 120 minutos da partida e parece-me muito injusto o facto dos adeptos do Porto atribuírem à arbitragem a responsabilidade pela derrota. O Sporting venceu e venceu bem, a vitória foi mais do que justa.

Depois do jogo, houve as normais entregas de medalhas e da taça, tudo num ambiente de grande festa e de muitas alegria. São mesmo daqueles momentos inesquecíveis, que as pessoas adeptas de um clube nunca mais esquecerão.

Ficámos no Estádio do Jamor mesmo até ao final da festa e fomos dos últimos a sair do mesmo. Depois, com calma, lá fomos para Queijas para regressar então a Lisboa.

Antes de ir para Alvalade, ainda fui a casa comer qualquer coisa. De seguida lá fui então para o estádio do meu clube para a segunda parte da festa. Depois de esperarmos pela equipa durante algum tempo, eles lá chegaram e assim viveu-se mais um momento de euforia e de comemoração.

No entanto, talvez por causa do mau tempo, parece-me que no ano passado estava mais gente em Alvalade a comemorar a conquista da Taça, na altura contra o Belenenses, do que este ano.

Espero que para o ano haja mais... e que seja no Estádio Nacional.

SPORTING SEMPRE!!!

22 de maio de 2008

Site de Fotografia

Na coluna dos links correspondente aos "Amigos", acabei de adicionar o site do Nuno Valente, que nos seus tempos livres gosta de andar por aí a tirar umas fotografias. Vão lá e vejam com atenção. Vale bem a pena, até porque são bem notórias as influências do trabalho que o fotógrafo holandês Anton Corbijn tem vindo a desenvolver com os U2.

17 de maio de 2008

The Corrs Live In Dublin


Já há muito tempo que andava à procura deste CD das Corrs, até já tinha pensado em comprá-lo a partir da Internet, e felizmente que recentemente o encontrei à venda na FNAC. Comprei-o de imediato! Já tinha sacado este concerto em áudio e em vídeo, mas queria muito ter o CD, principalmente pelo facto de Bono ser um dos convidados e de ter participado em dois temas: When The Stars Go Blue e Summer Wine.

Uma palavra para a banda irlandesa The Corrs. A música delas pode não ser genial, mas a alguma qualidade do seu trabalho, aliada à cultura celta muito presente em tudo o que fazem e à beleza das manas, principalmente, pelo menos para mim, da Andrea e da Sharon, fazem com que tenha uma grande admiração por este grupo irlandês.

Aqui fica um vídeo, de um dos temas em que participa Bono, do concerto registado neste CD que adquiri há pouco tempo.



Vai Tudo Abaixo 3


É já manhã, domingo dia 18 de Maio, que regressa aquele que é para mim o melhor programa da televisão portuguesa. Estou a falar do excepcional Vai Tudo Abaixo, onde brilham personagens como Ruce, Reko, Black Skin e o seu cão Salazar, Neto e Falâncio, José Manso, etc. Espero que esta terceira série mantenha a irreverência das anteriores e que o seu autor, Jel, continue sem papas na língua.

Já comprei há algum tempo atrás o DVD correspondente à primeira série deste programa. Esta, foi inferior à segunda série, aqui as personagens evoluíram imenso e tudo era menos ordinário, mas não deixou de ter momentos verdadeiramente hilariantes, como o que se segue no vídeo em baixo, a partir de 1m58s, protagonizado pelo Ruce. Avisa-se no entanto que o momento é do mais ordinário que possa haver.



José Peseiro... um ano no futebol grego


Devido à minha admiração pelo excelente treinador José Peseiro, acompanhei com enorme interesse e emoção a última época do campeonato grego. O Panathinaikos pode não ter feito uma época de sonho, mas depois de ter lutado pelo título até muito perto do final do campeonato e de por diversas vezes ter estado à frente do mesmo, acabou a época na terceira posição somente a 4 pontos do campeão. O campeonato grego tem no entanto a curiosidade de se realizar depois um playoff entre as equipas que ficaram posicionadas nas posições seguintes à do campeão, e aqui a equipa de Peseiro foi muito forte, terminando o playoff na primeira posição, acabando então por obter o segundo lugar no campeonato grego, algo que já não acontecia há três anos. Na Taça UEFA, o Panathinaikos foi eliminado pelo Glasgow Rangers, equipa que eliminou o Sporting e que que foi uma das finalistas, e na Taça da Grécia foi colocado fora pelo campeão Olympiakos.

O trabalho de Peseiro na Grécia pode não ter sido de sonho, mas não deixou de ser positivo e de revelar a enorme injustiça que lhe foi feita aquando da sua passagem por Alvalade.

Entretanto, soube-se que José Peseiro abandonou o comando técnico do Panathinaikos e que irá trabalhar para outro país europeu, mas não Portugal, o que felizmente coloca o Benfica fora das suas possibilidades. De qualquer forma, saindo Peseiro da equipa grega, deixa de fazer sentido esta continuar na lista de links ao lado correspondente ao futebol/deporto. No entanto, o espaço deixado pelo Panathinaikos, fica a aguardar pela confirmação da equipa que na próxima época será então treinada por este excelente profissional.

13 de maio de 2008