23 de novembro de 2008

THE FLY... Um sonho tornado realidade


Quando em Julho do ano passado, num jantar de fãs dos U2, eu soube que o Tiago tocava guitarra e ele descobriu que tinha sentado ao seu lado um baterista, falámos imediatamente da possibilidade de se formar uma banda tributo aos U2. Para ser sincero, eu na altura fiquei de pé atrás com a ideia. Claro que para mim foi sempre um enorme sonho fazer parte de uma banda tributo à banda irlandesa, essa questão nem se coloca, mas fiquei um pouco reticente pelo facto de já andar há 20 anos nisto das bandas e estar um pouco saturado com esse universo. Foram várias bandas que tive e em algumas delas as chatices foram muitas, até tenho uma cicatriz na testa resultado de um desses momentos tensos que se vivem nestas coisas das bandas. Para além de muitos anos de bandas, a última que tinha tido terminou de uma forma que me deixou um pouco farto disso tudo. Primeiro, decidimos mandar a vocalista embora, por não estar à altura do projecto, e o guitarrista, numa atitude um pouco ridícula, decide abandonar o projecto. Eu e o baixista decidimos então partir, novamente, do zero, tentando arranjar outra vez um guitarrista e um vocalista. Guitarrista conseguimos arranjar após algumas audições, apesar de o que arranjámos ser um pouco limitado, mas arranjar vocalista foi algo verdadeiramente infernal. Fizemos montes de audições e nada. Assim, depois de meses sem arranjar vocalista, decidimos pôr fim a esse projecto. Nessa altura, pensei que a minha "carreira" enquanto baterista tinha acabado em definitivo. Tinha a perfeita noção do quanto difícil é formar uma banda, nomeadamente arranjar um bom vocalista, e também tão difícil é que uma banda viva durante muito tempo em bom ambiente e harmonia. Quando falei com o Tiago dessa possibilidade de se formar uma banda tributo aos U2, eu encontrava-me exactamente nessa situação, e tinha ao meu lado alguém que nunca tinha tido uma banda antes e à minha pergunta "conheces algum vocalista?" responde-me "não, mas isso arranja-se!". Com o conhecimento que tinha do mundo das bandas e pela inexperiência do Tiago, fiquei mesmo muito na dúvida se valeria a pena avançar com o projecto. A ideia com que eu que fiquei foi mais fazermos um dia um ensaio, onde tocaríamos algumas músicas dos U2, mas mais do que isso, penso que não havia condições para muito mais. Desde essa conversa em Julho de 2007, até ao final desse ano, era o Tiago que me "chateava" com a questão da banda, através de e-mails e telefonemas que iam revelando ainda mais a sua inexperiência em relação ao mundo das bandas. Nessa altura não estava mesmo virado para avançar com este projecto por achar que não havia condições.

Acontece que cheguei ao final do ano de 2008 de "rastos" e com a moral muito em baixo por causa de um desgosto amoroso. Senti-me como o pior indivíduo deste planeta. Assim, comecei a ver os primeiros ensaios como uma forma de me ajudar a ultrapassar essa fase. Mas pela experiência que tinha, avancei com este projecto sem grandes expectativas e ilusões. Por um lado o Tiago era uma incógnita, e por outro, sabia o quanto iria ser difícil arranjar um bom baixista e principalmente um bom vocalista.

No início de 2008 começámos então a fazer ensaios e audições. No primeiro ensaio que fiz com o Tiago ia muito na dúvida, já tinha visto vídeos e ouvido gravações do Tiago a tocar, mas não sabia como ele funcionaria em grupo derivado da sua, já dita atrás, inexperiência. Acontece que o primeiro ensaio correu muitíssimo bem, e logo a partir daí comecei a ficar surpreendido com o Tiago. Primeiro por aquilo que ele é como guitarrista e depois como pessoa. É o oposto daqueles que se deixam desmoralizar por tudo e por nada, ele acreditou sempre no projecto e injectou sempre grandes doses de confiança. Por isso, continuei com ele. Se no primeiro ensaio ele confirmasse a enorme inexperiência que revelava na teoria e uma postura que não me agradasse, eu teria desistido de imediato, depois de tantos anos uma pessoa perde a paciência para determinadas situações. É que a música está cheia de cromos e antes do primeiro ensaio eu ainda não sabia o que seria o Tiago.

Ultrapassada a dúvida relativamente ao Tiago, segui então com ele a aventura de arranjar baixista e vocalista. Fizemos montes e montes de audições até conseguir formar a banda na totalidade. A certa altura até já o próprio Tiago não acreditava que um dia arranjaríamos um baixista, mas principalmente um vocalista de qualidade. Por isso, ele acabou por me dar razão em eu estar tão reticente no início em formar a banda. Para além da dificuldade em arranjar um vocalista, tivemos durante algum tempo um baixista que a certa altura decidiu abandonar o barco, sem percebermos muito bem porquê. Foi nesse momento que a sorte começou a estar do nosso lado, tendo conseguido de imediato arranjar outro baixista. O Ricardo é alguém que para além de tocar muito bem baixo, é extremamente calmo e com muita experiência no mundo das bandas. Faltava agora o vocalista. E também aqui a sorte começou a sorrir-nos. A certa altura apareceram alguns com qualidade e depois de algumas audições lá acabámos por ficar com o Manuel, uma pessoa com uma vontade de trabalhar e um espírito de sacrifício incríveis.

Formada a banda, os ensaios começaram a ser mais intensos e mais regulares e as coisas têm andado sempre no bom caminho. Depois de muitos ensaios em estúdios alugados, alguns de péssima qualidade, o Ricardo lá nos arranjou um armazém no Restelo para ensaiarmos. Agora vêm aí os concertos. No dia 5 de Dezembro será o primeiro concerto, que acontecerá em Ferrel/Peniche. Depois, virão outros.

Eu tenho uma bateria já há muitos anos, uma Tama que actualmente está na casa da terra e que eu toco sempre que lá vou, mas tinha decidido logo desde o início deste projecto que caso ele fosse para a frente, que compraria uma bateria superior e de marca Yamaha, com pratos Paiste, tal e qual o baterista dos U2 (Larry Mullen Jr.)... e assim foi. Comprei a nova versão da Yamaha Stage Custom, designada Stage Custom All Birch Shell. Também comprei os pratos, da marca Paiste, e mais uma série de peças para a bateria (suportes adicionais, banco, cowbell, pandeiretas, saco para as baquetas, etc., etc.). Acho que fiquei com uma excelente bateria.

Esta minha história com os The Fly é a prova de que por vezes a vida prega-nos partidas positivas. Espero que este projecto continue a ser algo de muito positivo e estimulante para mim e para todos os outros membros da banda.

Volto a dizer que as reticências que tinha no início relativamente a este projecto tinham única e exclusivamente a ver com o conhecimento que tenho do universo das bandas e do saber o quanto é difícil arranjar pessoas sérias e com qualidade. Para além de que no início até o próprio Tiago era uma incógnita. Porque para mim é um autêntico sonho estar numa banda tributo aos deuses U2. Tocar ao vivo a melhor música do planeta e homenagear os quatro magníficos de Dublin, é algo que me deixa extremamente eufórico.

Do lado esquerdo, acrescentei recentemente uma lista de hiperligações relacionadas com os THE FLY.

Agora conto com todos vocês nos concertos.

U2 SEMPRE!!!


3 de novembro de 2008

Computador... Placa de som e monitor mais especificados

Em relação às características do meu novo PC, na mensagem anterior não especifiquei bem a placa de som e o monitor. Assim...
Placa de som: CREATIVE SB X-FI TITANIUM F CHAMP.
Monitor: SAMSUNG 20" TFT 2032BW 2MS.

Aqui vão novamente as características do computador, com a placa de som e o monitor mais especificados:

CAIXA SOPRANO VX
FONTE ATX
MBOARD ASUS STRIKER II NSE 790LSI
CPU INTEL Core 2 Quad Q9550 2.83 1333
DDR3 de 2GB 1333 × 2 = 4GB
DVD+RW LG
DVD+RW & Leitor Blu-Ray LG SuperMulti Bulk Sata-GGC-H20L
DISCO Sata2 640 GB
PGV ASUS 9800GT 512MB PCIE
CREATIVE SB X-FI TITANIUM F CHAMP
MONITOR SAMSUNG 20" TFT 2032BW 2MS
TECLADO Microsoft Digital Media Keyboard 3000
RATO Microsoft Wireless Laser Mouse 6000