E o grande dia chegou

Na manhã do dia a seguir ao concerto dos The Fly, dia 25, foi então o momento pelo qual já aguardava há muito tempo. Eu até andava admirado de ainda não me terem dito nada, já que sou sócio do Sporting há mais de 26 anos. Assim, lá fui sábado de manhã todo entusiasmado para o Estádio de Alvalade, juntamente com o meu pai, que não recebeu o emblema porque deixou de ser sócio há algum tempo atrás, tendo chegado cerca de meia hora antes da hora prevista para o início da cerimónia. Inicialmente entreguei a minha máquina ao meu pai e ficou ele incumbido de me tirar fotografias, mas depois quando chegou o Ricardo a máquina passou para as mãos dele.

Às 9h30 estava então no Hall Vip do Estádio de Alvalade, local onde iria decorrer, a partir das dez horas, a cerimónia de entrega dos emblemas de 25 anos de sócio. O Hall Vip estava dividido em duas zonas, uma à qual todos os presentes tinham acesso e outra só para os sócios que iriam receber o emblema. Mas como ainda era cedo quando lá cheguei, nessa altura o segurança estava então a mandar toda a gente para a área de acesso livre.

Só próximo das 10h é que se começaram a formar filas com os felizardos que iriam receber o emblema de 25 anos de sócio. Eu lá fui então para umas das filas e fiquei a aguardar que as portas abrissem e chegasse a minha vez de mostrar o cartão de sócio e me entregassem um cartão que depois seria trocado pelo emblema, e também um envelope com uma carta onde são dados os parabéns e dois bilhetes, para a Bancada B, para o jogo dessa noite frente ao Estrela da Amadora. Enquanto esperava pela abertura das portas, pude aperceber-me de uns cartazes que nos informavam de que os sócios que iriam receber os emblemas poderiam depois ir visitar gratuitamente o Museu do Sporting, os acompanhantes pagaria só 2 euros, e também que estaria uma empresa a tirar fotografias e que cada foto custaria 6 euros.

Quando chegou a minha vez de mostrar o cartão de sócio para poder entrar na zona reservada, começou a falar o Maurício do Vale, que explicou a forma como tudo se iria processar. Nessa altura apercebi-me que é a voz deste senhor que se ouve geralmente nas touradas transmitidas na televisão.

Entrei e dirigi-me de imediato para a fila 2, que correspondia ao meu número de sócio. Nessa altura ainda tivemos de esperar um pouco pelo fim da explicação do Maurício do Vale. Passado algum tempo, deu-se a abertura da cerimónia através de um breve discurso proferido pelo Rogério Alves, para logo a seguir se iniciar a entrega de emblemas. Na minha fila tinha algumas pessoas à frente. Estava com imensa ansiedade e algum nervosismo. Em cada uma das filas estavam 2/3 personalidades associadas ao universo leonino, na minha estava o Rogério Alves, o Mário Jorge, e um outro senhor que eu lhe conheço muito bem a cara mas nunca me lembro do nome dele. Chegou então a minha vez, cumprimentei as três personalidades que estavam na minha fila, e foi o Rogério Alves que colocou o emblema na lapela do meu casaco, tendo ele elogiado o meu casaco por ter sido tão fácil lá colocar o emblema. Para além do emblema ainda me ofereceram um lindíssimo livro sobre o antigo Estádio José Alvalade. De seguida, voltei a cumprimentar as três personalidades, que me deram os parabéns, e fui até ao pé do meu pai e do Ricardo, que me tirou mais algumas fotografias.

De seguida, dei a volta e fomos os três até a uma das entradas para as bancadas do estádio que se encontravam abertas mesmo para se tirarem fotografias, tendo eu tirado mais umas tantas.

Depois, tivemos um pouco na conversa e o meu pai despediu-se enquanto eu e o Ricardo decidimos então ir visitar o Museu do Sporting. Assim, fomos para a bicha correspondente, em que eu levantei o meu convite e o Ricardo pagou os seus 2 euros de bilhete acompanhante. E lá fomos então os 2 visitar o Museu, que eu ainda não tinha visitado e que aconselho a toda a gente, já que apresenta a história do grande Sporting de uma forma muito organizada e com imaginação. Depois de termos visitado o museu, ainda fomos espreitar novamente o Hall Vip, a cerimónia de entrega de emblemas só terminaria às 13h, e pudemos ver várias personalidades leoninas que entretanto tinham chegado, como o Sá Pinto ou o Presidente Soares Franco. Mais uma fotografia aqui e ali, e depois lá acabámos por vir embora.

Entretanto, ofereci os dois bilhetes que me deram ao Ricardo, como forma de lhe agradecer o facto dele ter lá ido propositadamente para me tirar fotografias, e eu, como faço sempre, fui ao jogo dessa noite com a minha Gamebox.

Nos dias seguintes, comprei dois jornais do Sporting, um da semana anterior à cerimónia e outro da semana seguinte. O primeiro porque vinha lá o meu nome, no meio da enorme lista de sócios que foram receber o emblema, o segundo porque na reportagem sobre a cerimónia eu apareço numa das fotografias. Entretanto, também já comprei as duas fotografias em que o Rogério Alves me está a colocar o emblema na lapela do casaco e que foram tiradas pela tal empresa que lá estava.

Se sábado de manhã o meu sportinguismo estava em grande, à noite voltou a arrefecer com o jogo frente à Estrela da Amadora. Mais uma vez o Sporting ganhou sem jogar nada, valha-nos o Liedson, e os últimos minutos da partida foram dominados pelos assobios, para os quais já não tenho o mínimo de paciência.

Esta minha reportagem foi acompanhada por algumas das muitas fotografias que tirei na cerimónia do passado dia 25. Foi sem dúvida um grande momento, que nunca será esquecido. O Sporting é sem qualquer dúvida o melhor clube português.

VIVA O SPORTING!!!