4 de janeiro de 2009

Aquisições recentes

David Fonseca - Dreams in Colour Live: 12.04.08 Coliseu (Edição Especial Limitada DVD+CD)


Para mim, esta compra era inevitável. Em primeiro lugar porque adoro David Fonseca, em segundo porque estive presente no concerto que serviu de base a este DVD. Foi sem dúvida a realização de um sonho para este músico português. Perante um Coliseu cheio, pôde fazer inúmeras experiências e mostrar toda a sua criatividade. O DVD ainda contém mais uma série de outras coisas, nomeadamente alguns temas da actuação no Festival Sudoeste do ano passado, videoclips, etc. Para além do DVD, a caixa ainda inclui um CD áudio, 1 poster desdobrável, pin's, ilustração para colorir, 6 lápis de cor, etc. Até a própria caixa e o seu conteúdo demonstram a originalidade de David Fonseca. Em relação ao DVD propriamente dito, digamos que fiquei desiludido pelo facto de não incluir a excelente interpretação no Coliseu de This Raging Light, para mim o momento alto desse concerto, e que é compensada pela sua interpretação no Festival Sudoeste.

Recentemente voltei a ver David Fonseca ao vivo. Aconteceu no Casino de Lisboa. Eu adoro o David, acho-o uma artista excepcional, mas continua a chatear-me o facto dele atrair tanta putalhada, daquela que não percebe nada de música e que está ali só para dizer que lá está, aos seus espectáculos. Como é possível, esses miúdos passarem um concerto inteiro a conversar e a enviar sms?!

No concerto do Coliseu dos Recreios, a primeira parte foi assegurada pela excelente Rita Redshoes. Recentemente gravei da Sic Notícias um especial com uma parte desse concerto. Na altura do concerto do Coliseu, ainda não conhecia bem o trabalho da Rita e por isso esse concerto passou-me um pouco ao lado. Entretanto fiquei admirador desta senhora e tive logo a preocupação de a ver novamente ao vivo. Fui ao aniversário dos 10 anos da FNAC só mesmo para a ver e valeu bem a pena, apesar de aquele sítio, Pavilhão Atlântico, não ser o ideal para a música dela. Depois, concorri a um concurso para a ir ver ao Maxime, não ganhei o concurso, mas vi à mesma o concerto via net. Mais recentemente vi-a no Casino de Lisboa e aí sim encheu-me as medidas. Nota-se que a Rita precisa de mais músicas, urgente um novo disco de originais, para preencher um concerto na totalidade, mas ao vivo a sua voz também é grande e a sua postura simples e fora do vulgar transforma os seus concertos numa experiência muito positiva. O ambiente estava muito melhor no concerto da Rita do que no do David, o que me leva a dizer que talvez esteja na altura do David Fonseca efectuar uma mudança na sua carreira para que deixe de ser o músico da moda da putalhada fútil e passe a ser só apreciado pelo seu real valor. É que o problema nem está no facto de serem putos, eu comecei a gostar de música e a ir a concertos muito novo, mas sim no tipo de putos, caracterizado por não perceberem patavina do que se está ali a passar e que passam o concerto todo a olhar para o telemóvel.

Spice Girls


Pois é, esta talvez surpreenda muita gente, mas a verdade é que eu fui um grande fã das Spice Girls. Eu adoro a Inglaterra a todos os níveis e penso que estas miúdas sempre representaram na perfeição a cultura e o humor daquele país, para além de serem excelentes cantoras e dançarinas e da sua música ser muito superior a qualquer outra girls ou boys band.

Na altura em que surgiram as Spice Girls, eu de imediato comecei a gostar delas. Durante esses anos, sempre acompanhei o seu trabalho e admirava-as profundamente. Depois, elas acabaram e eu desliguei-me um pouco, para não dizer totalmente. Acontece que recentemente gravei da televisão o filme "Spiceworld - The Movie", que me tinha levado de propósito ao clube de vídeo aluga-lo nos finais dos anos 90, e isso fez renascer em mim toda a loucura que eu tinha por elas. Assim, lá fui à FNAC ver o que eles lá tinham das Spice Girls. Só tinham o Greatest Hits editado recentemente, comprei-o então, no formato que tem CD e DVD. Entretanto, mandei vir da Amazon o DVD com o concerto de Wembley, que eu tinha já gravado em VHS, e que me delicia por completo. Só é pena que elas tenham acabado, mas nunca se sabe o que o futuro nos reserva.




Control - Banda sonora



Como na altura escrevi aqui no blog, fui ver este filme, sobre a personalidade de Ian Curtis, ao cinema e adorei. Na altura fiquei logo impressionado com a banda sonora que acompanha o filme. Recentemente, quando fui com os The Fly tocar ao Porto ao Vinyl Bar, depois de terminada a actuação o bar transformou-se numa discoteca com música 5 estrelas. Uma das músicas que passou, foi o tema Shadowplay interpretado pelos The Killers. Trata-se de uma excepcional versão daquele tema dos Joy Division. Empurrado um pouco por essa versão, decidi então comprar a banda sonora do excelente filme de Corbijn. O CD tem momentos melhores do que outros, mas os bons justificam plenamente a sua compra.




A propósito do último álbum de originais dos The Cure, chamado "4:13 Dream", na altura em que o adquiri escrevi aqui que ainda não sabia o que dizer desse disco. Parecia que era uma tremenda desilusão, mas queria-o ouvir mais vezes para ter a certeza. Pois, a verdade é que este novo álbum dos The Cure é mesmo muito fraco, sem dúvida o seu pior registo de sempre. O seu anterior álbum, chamado precisamente "The Cure", já tinha sido mauzito, mas ainda tinha uns 3/4 temas que salvavam a honra do convento. Já nessa altura, criticava o facto dos The Cure estarem a colocar de parte os teclados e os sintetizadores e a abandonar a sua componente mais pop e melódica. 4:13 Dream vem confirmar isso mesmo, há para ali muita guitarra que não está lá a fazer rigorosamente nada, só mesmo para encher e nos velhos The Cure tudo o que se ouvia fazia sentido, nada estava lá por acaso. Tirando o primeiro tema do novo álbum, Underneath The Stars, tudo o resto é Cure no seu pior, um conjunto de banalidades que não trazem nada de novo. O que vale é que os ses concertos continuam a ser grandes, como aconteceu em Março passado no Atlântico.

1 comentário:

Rufferto disse...

Das Spice Girls, as duas Melanies eram claramente (na minha modesta opinião) as mais giras. Pena foi sobretudo a Melanie C se ter estragado com tatuagens e dentes de ouro... para quê mexer com uma carita já de si laroca? As tatuagens funcionam bem para a Carly Smithson do American Idol, mas para mim essa é a excepção que confirma a regra.