22 de fevereiro de 2009

Oasis no Atlântico



No passado dia 15 de Fevereiro, lá fui eu ao Pavilhão Atlântico para assistir ao meu segundo concerto dos muito britânicos, e ainda bem, Oasis. Lá fui eu então com a minha t-shirt dos Oasis vestida, cor-de-laranja, comprada no concerto de 2000 na Praça Sony. E ainda bem que levei a t-shirt, já que dentro do pavilhão estava bem quente e assim tirei de imediato a roupa que tinha por cima e coloquei-a à mostra.

O que eu gosto mais nos Oasis é o facto de serem genuinamente ingleses, de terem músicas excepcionais, e do carisma do Noel. De resto, sempre achei que o Liam era um cromo que enquanto vocalista deixa muito a desejar. Tanto no concerto de 2000 como no de agora, fiquei com a ideia de que faltou qualquer coisa para que eles tivessem sido grandes e inesquecíveis. Sem dúvida que em cima do palco está uma banda muito eficiente e competente, como também estão os grandes temas dos Oasis, mas parece que há ali qualquer coisa a falhar e essa coisa chama-se a falta de um vocalista à altura. O Liam nem canta assim tão mal como isso, mas quando se assiste a um concerto dos Oasis fica-se com a ideia de que o seu vocalista sobe ao palco e não dá tudo em cima do mesmo, ao contrário de um Bono ou de um David Gahan. O Liam em palco mais parece estar a fazer um enorme frete. Vai cantando umas coisas, dizendo algumas frases que ninguém percebe, de vez em quando lembra-se de brincar com uma pandeireta... e pouco mais. O homem não deve largar um gota de suor ao longo do concerto.

É pena músicas de tão grande qualidade não terem um vocalista do mesmo nível. Por mim resolvia-se muito bem o problema, corria-se com o Liam e o carismático Noel cantava as músicas todas.

Grande Noel, também eu gostava muito de ver novamente o Mourinho na Inglaterra, e o Manchester City era uma excelente hipótese.

2 comentários:

Rufferto disse...

A voltar para Inglaterra, acho que o Manchester United é o clube perfeito. Onde mais pode um treinador estar mais de 20 anos, com toda a tranquilidade e com magníficas condições para se trabalhar? Os árabes que compraram o City ainda são uma incógnita, e podem bem acabar por ser como o Abramovich, que fez o que eu pensei que só o Vilarinho alguma vez seria estúpido ao ponto de fazer: correr com o Mourinho.

Quanto aos Oasis, concordo que o Liam é o elo mais fraco. Sempre me irritou aquela postura dele, que mais parece que toda a gente lhe deve alguma coisa e ninguém lhe paga. O homem é milionário, tem mais dinheiro que sei lá o quê, acho que não lhe custava nada ser minimamente simpático.

Anónimo disse...

O Liam deixa a desejar? Se não fosse a voz e a atitude dele nunca eles tinham descolado. Não dá tudo o que tem? Por dar tudo o que tem é que a voz dele está o que está! Tenho muita pena mas estou-lhe muito agradecido. Experimentem ver actuações de 94 95 96 e 97 o gajo deu tudo o que tinha e fodeu a voz. Ele é carismático á sua maneira. Não precisa de andar ai a dancar em palco ou a interagir com o público para se impor. Comentário de alguém que não conhece bem a banda.