6 de agosto de 2010

Viagem a Londres 2010



Cheguei no passado dia 14 de Julho à noite de mais uma visita à excepcional cidade de Londres. Foram 10 dias aproveitados ao máximo, passados na capital britânica. Já fui várias vezes a Londres, mas gostando eu tanto daquilo, faço questão de lá voltar de tanto em tanto tempo, até porque encontramos sempre novidades para ver e fazer, para além de que por muitas vezes que se visite a cidade, há sempre algo por descobrir e por conhecer. Mas, apesar de ser uma cidade que apresenta sempre coisas novas, a verdade é que sempre que a visito, encontro a Londres que vi pela primeira vez em 92. Ao contrário de cá, por lá mantêm tudo, uma pessoa quando lá vai sabe o que vai encontrar, as coisas boas são para se manterem.

Um dos defeitos de Londres, pelo menos para mim, é a questão do multiculturalismo, então muçulmanos são aos montes, e que tem piorado muito nos últimos anos. Eu considero negativo, uma pessoa chegar a uma cidade tão tipicamente britânica e depois na rua fartarmo-nos de ver mulheres com a cabeça tapada. Mas, apesar de Londres ser uma cidade muito mais multicultural do que Lisboa, a verdade é que lá podemos constatar que os africanos, indianos, etc., trabalham no duro e não os vemos, como acontece por cá, na rua sem nada para fazer. Eles lá trabalham a sério e na realidade sermos atendidos por um inglês ou por um africano ou indiano é quase a mesma coisa, a simpatia e a educação estão sempre lá. Para além disso, em Londres não se vê “chungaria” em lado nenhum. Enquanto em Lisboa as ruas e os transportes públicos estão cada vez mais assustadores, por lá podemos andar à vontade por todo o lado, que vamos encontrar sempre bom ambiente.




Londres deve ser a cidade do mundo mais bem preparada para receber visitantes. É tudo muito bem organizado, com setas por todo o lado e o metro está tão bem explicado, que por vezes até cai no excesso de informação. Depois, é a forma excepcional como somos atendidos em todo o lado. No hotel, nos restaurantes, nas lojas, nos museus, nos monumentos, nos pubs, na rua, em toda a parte somos recebidos de uma forma educada e altamente profissional.




Nos 10 dias que lá estive, apanhei lá pelo meio uns dias bem quentes, como já me tinha acontecido numa das visitas anteriores à cidade. Eu gosto de Londres é sem sol e com tempo fresco, digamos que aquela cidade não combina bem com sol e calor, para além de que a mesma foi construída mais a pensar no frio do que nas altas temperaturas. O metro então nesses dias esteve um forno. Giro, e que já tinha constatado na tal visita anterior em que tinha apanhado também muito calor, é o facto de por lá grande parte dos espaços verdes não terem sistemas de rega, assim quando não chove durante algum tempo, como aconteceu agora em que nos 10 dias choveu muito pouco, então é ver a relva quase toda seca e castanha. Também interessante de se ver nos dias muito quentes é as inglesas de bikini a apanharem sol deitadas na relva. Mas felizmente que os dias muito quentes e com muito sol foram poucos, na maior parte dos dias esteve, felizmente, o típico tempo britânico.





Começando por falar nos musicais que lá vi nesta estadia, já levava de cá bilhetes para dois, mas depois lá ainda comprei para um terceiro, o Hair. O primeiro que vi foi o Thriller – Live, que é basicamente um musical de tributo ao Michael Jackson. Não há cá histórias nem coisas disfarçadas, o objectivo ali é homenagear o homem e ponto final. Apesar de não ser grande fã de Michael Jackson, a verdade é que achei simplesmente brutal o musical, com momentos verdadeiramente arrepiantes. Penso que o futuro em termos de música passa um pouco por isto, pegar em canções de uma banda ou de um cantor e depois levá-las para um palco com muita gente a cantar e a dançar. O resultado final é excepcional. Acabei então por comprar também bilhetes para o Hair, que foi o segundo musical que vi nesta minha estadia em Londres. Este musical, estreado em 1967, foi um sucesso nos anos 60. Neste caso, fui um pouco com o pé atrás, mas, na realidade, também neste fiquei com pele de galinha por mais que uma vez. Só conhecia algumas das músicas, mas este musical surpreende-nos e muito, é feito com imensa criatividade e imaginação. E, surpresas das surpresas, no final da primeira parte todos os actores e actrizes se despem em palco. No penúltimo dia fui então ver o terceiro musical desta minha estadia, tratou-se de We Will Rock You, um musical baseado nas músicas dos Queen. Já o tinha visto em 2006, mas gostei tanto dele, que tive de o ver novamente. Comparado com os outros dois musicais que vi agora, este dos Queen é de uma dimensão superior, o teatro é maior, o palco também, tem mais actores, etc., mas apesar disso não consigo dizer qual dos três gostei mais. Todos eles são feitos com um profissionalismo, um empenho e uma qualidade excepcionais. Uma coisa impressionante naquela cidade é a quantidade de peças e de musicais, que por lá estão em cena ao mesmo tempo e a verdade é que está tudo cheio e esgotado.





O que também já levava pago de cá eram duas excursões, uma a Windsor e uma outra denominada The Celebrity Tour of London. Ir a Windsor era já um desejo muito antigo. Quando fiz uma excursão pela Grã-Bretanha em 95, infelizmente não fez parte do programa ir a Windsor. Desta vez pensei, não posso deixar de ir visitar esta localidade, localizada não muito longe de Londres, e assim foi. Lá fomos numa excursão, demorando cerca de 45 minutos a lá chegar. O castelo de Windsor é lindo e de uma enorme grandeza. Para além do castelo, também a própria localidade merece uma visita, já que também ela é tipicamente britânica. Em relação à The Celebrity Tour of London, em primeiro lugar destaco o autocarro, que era sem dúvida bem fora de vulgar e que chamava a atenção de todos. Depois, é interessante ver o nome do Mourinho no meio de nomes como a Diana e o Churchill. Esta excursão inclui a visita panorâmica de diversas casas de famosos em Londres nas zonas mais caras da cidade: a casa do treinador português, a casa (dois prédios inteiros) da Madonna, e que curiosamente ficam na mesma rua dos apartamentos onde fiquei na viagem de finalistas, a casa de Kylie Minogue, o edifício onde era o Hotel no qual faleceu faleceu Jimmy Hendrix, a casa de Jimmy Page, do Paul McCartney, onde já tinha estado em 92, o pub do ex-marido da Madonna, que é um pub todo fino e rico, o cinema que aparece no Match Point, etc., etc., etc. No final, a tour incluiu uma paragem em Abbey Road. Foi a quarta vez que lá fui. Para quem gosta de música, é sem dúvida um local de culto. A excursão começou e acabou na conhecida Baker Street, e assim pude, mais uma vez, visitar a loja dedicada ao Sherlock Holmes, a Beatles Store, como também uma outra loja que abriu recentemente, dedicada ao rock no geral, chamada It’s Only Rock n’ Roll.





Como já disse atrás, uma pessoa cada vez que vai a Londres, encontra sempre novidades e coisas novas para ver e eu tive o cuidado de saber quais eram e de as ir ver. A British Music Experience, localizada na O2, foi uma delas e foi das coisas que mais gostei de ver nesta viagem. Já tinha ido anteriormente à O2, mas, na altura, esta era uma arena de espectáculos e pouco mais. Actualmente, tem também uma área comercial e então o British Music Experience, que se trata de um museu dedicado à música pop-rock, principalmente à de origem britânica, mas não só, já que também temos por lá coisas dos U2 e de outros músicos não britânicos. O museu foi inaugurado recentemente, sendo assim altamente moderno e interactivo. No final, temos uma sala patrocinada pela Gibson, onde encontramos montes de instrumentos que podemos tocar à vontade, como também gravar as coisas que tocamos e cantamos. Já estive a ouvir as coisas que gravei e se ao nível da bateria as coisas nem correram mal, na voz a qualidade não é assim tão grande quanto isso. Este museu também tem vídeos feitos com grande qualidade, um deles até nos dá a sensação de estarmos num concerto. Digamos que para quem goste de música, a British Music Experience é um autêntico paraíso. Outra novidade em Londres, e que também foi das coisas que mais gostei de fazer neste meu regresso à cidade, é o Absolut Icebar London, que é um bar feito todo em gelo, incluindo os copos. A entrada custa treze libras e meia e dá direito a um cocktail de vodka, à roupa que nos emprestam para aquecer e a 40 minutos dentro do bar, funcionando aquilo por sessões. Aguentei-me lá dentro os 40 minutos e foi sem dúvida uma experiência bem interessante. Tudo feito em gelo, um frio do caraças, e beber uma bebida num copo de gelo não é propriamente vulgar. Este bar fica localizado na Heddon Street, mesmo ao lado da famosa cabine telefónica popularizada pelo Sr. David Bowie. Outra coisa que abriu há não muito tempo em Londres e que também tive o cuidado de ir ver é a Saatchi Gallery, uma galeria dedicada à arte contemporânea, do estilo só obras dos últimos anos. Destaque para uma obra, que ocupava uma sala enorme inteira, composta por 300 colunas de aparelhagens, umas em cima das outras e acompanhadas por um piano que ia tocando umas coisas sozinho.







A juntar às coisas novas que entretanto surgiram em Londres, houve coisas que vi e fiz pela primeira vez. Aconselhado por alguém que viveu muito tempo em Londres, e que lá continua a ir uma série de vezes, fui a Canary Wharf e não me arrependi nada. Em primeiro lugar, a estação de metro é uma coisa lindíssima. Depois, o local em si é muito bonito, trata-se de uma zona moderna, composta por prédios grandes que são ocupados por escritórios de grandes empresas. O ambiente é então composto maioritariamente por yuppies. A juntar a tudo isso, ao sair da estação de metro deparei-me com três carros de Fórmula 1 da Williams. Outra coisa que nunca tinha visto era a St. Katharine Docks, que fica junto à Tower Bridge, não do lado da Tower of London, mas do outro. É sem dúvida uma zona bem interessante, sendo uma mistura de docas, canais, pontes, pubs, esplanadas, restaurantes, casas de habitação, etc. Já tinha ido várias vezes a Notting Hill, mas desta vez decidi conhecer mais a fundo, nomeadamente os pubs, esta zona tão tipicamente british. Agora quero ver se vejo o filme com o mesmo nome. Outro local onde fui pela primeira vez foi a Downing Street, nomeadamente para ver o famoso n.º 10, mas digamos que neste caso acaba por haver alguma desilusão, já que só conseguimos ver a tal entrada ao longe, a rua encontra-se completamente fechada ao público e cheia de segurança. Outro sítio que penso que nunca tinha ido e que agora tive o cuidado de ir ver foi a Carnaby Street, uma rua extremamente bonita e cheia de lojas de roupa de marcas internacionais. Também entrei pela primeira vez na Igreja que está localizada em Trafalgar Square, chamada St Martin-in-the-Fields.













Depois, fiz e vi uma série de coisas, algumas pela terceira ou quarta vez, que já tinha feito e visto nas vezes anteriores que fui a Londres. Nomeadamente:

- Ir ver o Big Ben;




- Percorrer e andar muito por todos os espaços verdes da cidade, em Hyde Park estive pela primeira vez numa fonte dedicada à Diana;






- Trafalgar Square;




- O Soho;




- Na Soho Square vi novamente a McCartney Publishing Limited, empresa de Paul McCartney;





- Toda aquela zona de Piccadilly Circus, Leicester Square, Charing Cross, Regent Street e Oxford Street;





- Entrar na Royal Academy of Arts;






- O Harrods, aquilo agora está cheio de muçulmanas com montes de dinheiro, mas giro foi ter encontrado na livraria o Freitas do Amaral;





- A Convent Garden já não ia como deve ser há algum tempo, quando lá fui em 92 vi a fundo esta zona de Londres, depois disso voltei lá esporadicamente, mas desta vez apeteceu-me voltar a ver como deve ser Convent Garden, nomeadamente o Central Market, que é sem dúvida das zonas mais interessantes de Londres, indo pela primeira vez à Royal Opera House, ao Coliseu de Londres, à St Paul’s Church, que fica num recanto lindíssimo, e ao famoso pub Lamb & Flag;




- O London Eye, onde já tinha andado uma vez, mas agora voltei a repetir a experiência, é giro que apesar do tamanho e da altura daquilo, a coisa oferece uma tal sensação de segurança que o medo é completamente nulo. Ao contrário da outra vez, agora o London Eye tem uma experiência em 4D, que fazemos antes de andar na roda gigante, que é sem dúvida excepcional. Nunca vi algo tão bem feito em 3D, ou neste caso em 4D, até porque a juntar ao filme, eles vão-nos atirando coisas para cima, como água e espuma, mesmo para termos a sensação de fazermos parte do filme;




- Depois do London Eye, explorámos e percorremos a pé toda a zona do South Bank, fomos então sempre junto ao Tamisa, passando pela Oxo Tower, que subimos até ao topo, até à Tate Modern e ao Shakespeare’s Globe. Voltei a visitar a Tate Modern, que é sem dúvida dos museus mais interessantes de Londres. Ao teatro do Shakespeare já lá tinha ido uma vez dentro, desta vez vi só por fora. Este passeio do South Bank junto ao rio é das coisas mais interessantes que Londres nos oferece, há muita coisa para ir vendo ao longo do percurso;




- Depois do South Bank, passámos para o outro lado do Tamisa na ponte pedonal que lá existe e fui, mais uma vez, à St Paul’s Cathedral;





- Fui também à Tower of London e à Tower Bridge, que vi pela primeira vez a abrir-se para passar um barco e fiquei com a ideia, de que cada vez tenho menos paciência para locais com muitos turistas;





- Fui pela terceira vez ao Imperial War Museum, que é dos meus museus preferidos de Londres;





- Também vi o render da guarda pela terceira vez, mas vale sempre a pena repetir a experiência, por lá andava um tipo com uma camisola do Sporting; subir a The Mall a pé também é obrigatório, e pelo meio ver outro render da guarda em ponto mais pequeno;





- A Camden Town, onde comprei, entre outras coisas, uns sapatos Dr. Martens, que é a minha marca preferida de botas e sapatos, mas que cada vez se encontra menos à venda em Portugal, e uma t-shirt com o símbolo dos Ghostbusters;





- A Tate Britain, já lá tinha ido quando se chamava Tate Gallery, é também um museu fundamental para se ver em Londres.




Em termos de refeições, fui aos inevitáveis Hard Rock Café, que já teve mais coisas dos U2 agora só tem um casaco usado pelo Bono no início dos anos 80, e Sticky Fingers, este propriedade de Bill Wyman, ex-baixista dos Stones. Sempre que vou a Londres faço questão de ir a estes restaurantes, e não gostasse eu tanto de música. Outro local onde faço questão de ir é ao Abeerden Steak Houses, fui jantar duas vezes ao de Piccadilly Circus. Este restaurante é especialista em carne, mas curiosamente na primeira vez até comi o típico Fish and Chips. Uma coisa que tive o cuidado de fazer desta vez, foi o de ir muito a pubs. Fomos então várias vezes e a vários, para almoçar, jantar, ou então só para beber uns copos. Alguns dos pubs a que fomos, eram tão british, que devíamos de ser os únicos não ingleses, que por lá estavam. Tive o cuidado de voltar a beber a cerveja deles chamada London Pride, mas mais uma vez a mesma não me cativou por aí além. Preferi beber a Guinness e outras, e uma cerveja que a maioria dos pubs tinha, chamada Frülli e que é belga, com sabor a morango. Mas que maravilha de cerveja!!! É muito interessante ver os ingleses a saírem do trabalho e a irem para os pubs. Com o calor que estava, muito deles iam buscar a cerveja e iam para a rua, todos a beber e na conversa. Giro é o facto deles colocarem os sacos e as malas no chão no meio deles. Aquela gente bebe que se farta, diga-se de passagem que a cerveja deles é bem mais fraca que a nossa, mas apesar disso, e de comerem muito, nomeadamente fritos, a verdade é que as mulheres mantêm os corpos sempre altamente elegantes e bem feitos. Também comi num restaurante localizado em pleno Hyde Park e que por estar onde está o torna tão especial. Outro restaurante onde também fui, foi ao Garfunkel’s, onde também se come bastante bem. Ao Starbucks também fui várias vezes, não para almoçar ou jantar mas para beber e comer qualquer coisa a meio da manhã ou da tarde.











Algo que esta viagem também teve de especial, foi o facto de ter ocorrido durante a fase final do Mundial de Futebol. Nas meias-finais já deu para assistir à festa holandesa, primeiro, mas principalmente depois à espanhola. Aquando da final, eu fui ver o jogo, enquanto jantava num restaurante do Soho, e depois de terminada a partida, a verdade é que Londres se transformou por completo numa cidade espanhola. Piccadilly mais parecia o Marquês de Pombal quando o Sporting ou o Benfica são campeões. Mas era impressionante, a quantidade de espanhóis que havia por todo o lado, por todas as ruas, carros a buzinar, uma enorme festa.




Antes de ir para Londres, tive o cuidado de perceber onde ficava o edifício da BBC, onde os U2 tocaram, numa varanda, por alturas da promoção do No Line on The Horizon. Fui para Londres, sabendo onde ficava o tal edifício e lá não tive dificuldades em encontrá-lo. Fica mesmo no topo da Regent Street, e como não havia de deixar de ser, tirei uma série de fotos.




Em relação às compras, gostaria de destacar uma loja, que deve ter aberto recentemente, localizada em Piccadilly Circus, chamada Cool Britannia, dedicada acima de tudo a artigos relacionados com a Grã-Bretanha e com Londres, mas não só, onde comprei uma série de coisas, nomeadamente 3 canecas dos U2, alusivas a 3 álbuns diferentes da banda. Só havia estas 3. Se houvessem mais, também as teria comprado. Uma é alusiva ao War, outra ao Under a Blood Red Sky e outra ao The Joshua Tree. No Sticky Fingers comprei umas boxers alusivas ao restaurante. No Hard Rock Café uma t-shirt. Em Camden Town o que referi atrás, para além de outras coisas. Numa das HMV de Oxford Street comprei um DVD raro dos Lloyd Cole and The Commotions ao vivo no início da sua carreira. Na Saatchi Gallery comprei uma t-shirt bem catita, e que aparece em duas das fotos, nomeadamente logo na primeira, que aparecem nesta mensagem. Na British Music Experience bem que quis comprar uma t-shirt que eles lá tinham com uma bateria, mas infelizmente não tinham o meu número, comprei então uma ventoinha bem gira, já que quando está a funcionar, vão acendendo uns leds vermelhos, que vão escrevendo o site do museu. Etc., etc., etc.. Enfim, isto são só algumas das coisas que comprei por lá, uma pessoa perde um bocado a cabeça naquela cidade.




Gostaria de fazer um apontamento para a mulher inglesa que, para mim, continua a estar no primeiro lugar da lista. Bonitas, elegantes e, acima de tudo, com imenso estilo.

Também em Londres se nota a crise nas vendas de CDs: a Virgin já lá não existe e uma loja de discos enorme que existia em Piccadilly Circus e que inicialmente se chamava Tower Records, e que depois também passou a ser uma Virgin, agora é uma loja de roupa. Tenho saudades acima de tudo da enorme Virgin, era a maior do mundo, que existia em Oxford Street. Mas a HMV continua em força na capital britânica, como também as lojas de discos para coleccionadores. Aproveito também para destacar as enormes livrarias e lojas de instrumentos localizadas em Charing Cross, as quais faço sempre questão de visitar.

Destaco também que, em Londres, os pacotes de açúcar têm uma quantidade bem inferior, comparada com Portugal. Os passeios londrinos que continuam num excelente estado de conservação e que, ao contrário de cá, apresentam sempre uma inclinação junto das passadeiras para facilitar a mobilidade de pessoas em cadeiras de rodas e das pessoas com malas de viagem. De referir também, a quantidade louca de câmaras de vigilância localizadas por todo o lado, no metro, no autocarro, nas ruas, etc.

Juntamente com o texto, juntei algumas das centenas e centenas de fotos, e vídeos, que tirei durante os 10 dias.

Foi sem dúvida uma viagem excepcional e inesquecível, aquela cidade não pára de me surpreender e como é óbvio é enorme o desejo de lá voltar, mas na próxima talvez seja em pleno inverno, em vésperas de Natal.

3 de julho de 2010

De volta a... Londres


Vou para Londres amanhã, dia 5, bem cedo e regresso no dia 14 à noite. Vão ser 10 dias passados naquela que é a minha cidade preferida do planeta, a seguir a Lisboa, claro, que é a minha cidade. Já fui várias vezes à capital britânica, mas a verdade é que não me canso de lá ir. Adoro aquilo, para além de que se trata de uma cidade que tem sempre novidades e algo novo para oferecer.

Como já fui várias vezes a Londres, digamos que vamos encarar esta ida à cidade de uma forma um pouco diferente. Vamos à mesma aproveitar o tempo ao máximo, mas vamos fazer as coisas de outra forma e com outro espírito.

Entretanto, já levo comprados bilhetes para o musical dos Queen, chamado We Will Rock You, e para um dedicado ao Michael Jackson, chamado Thriller – Live. Já vi o dos Queen em 2006, mas gostei tanto que faço questão de o voltar a ver.

Depois, também já comprei bilhetes para uma excursão a Windsor e também para uma excursão chamada The Celebrity Tour of London e que me parece bem interessante, podem dar uma vista de olhos aqui.

Levo várias ideias do que irei por lá ver e fazer. Desta vez não pode falhar o número 10 da Downing Street. Tenho curiosidade em ir ao Absolut Icebar London, podem ver o que é aqui. Estou muito curioso para ver o novo British Music Experience, talvez a recordar um pouco o saudoso Rock Circus, e a nova Saatchi Gallery. Enfim, isto é só uma parte da lista de ideias que eu levo, e que inclui também uma série de coisas já vistas e feitas nas outras visitas a Londres.

Estou mesmo entusiasmado com este meu regresso a Londres. É uma cidade que já faz parte da minha vida. Já lá fui várias vezes, a primeira das quais em 92. Já lá vi 2 concertos dos U2, e um do Michael Jackson, foi lá o destino da minha viagem de finalistas da licenciatura, vi um jogo do Chelsea, na altura orientado por Mourinho, etc., etc.

12 de junho de 2010

U2 360º At The Rose Bowl



No passado dia 7, dia em que foi colocado à venda, lá fui à FNAC comprar todos os formatos do novo DVD/Blu Ray dos U2. Digamos que vinha bem carregado e que gastei uma pipa de massa. Os U2 andam a exagerar um pouco com os formatos, mas também só os compra todos quem quer, como é o meu caso que faço questão de comprar tudo dos U2.

Apesar de ter sido sempre minha intenção comprar todos os formatos, antes do dia 7 já tinha ido à FNAC fazer a pré-compra de um dos formatos, da edição Super Deluxe, isto para poder receber um cartão fã dos U2 que a FNAC criou, e que até está bem catita.

Falando então deste novo DVD/Blu Ray, o mesmo revela e prova, mais uma vez, que não há outra banda no planeta como os U2. Na 360º Tour os U2 voltam a surpreender, a inovar e a serem pioneiros. Para esta banda não há o jogar no seguro, o não correr riscos. Para fazerem uma tour, os U2 só a fazem se for para apresentar algo de novo e diferente.

A única coisa que eu não entendo neste DVD/Blu Ray é o facto de no concerto não aparecer a entrada da banda em palco nem a primeira música que eles tocaram, estou a falar da Breathe, que aparece como extra. No caso dos U2, as entradas em palco e a primeira música que é interpretada sempre foi de uma enorme importância, até mesmo para caracterizar a respectiva tour. É como imaginar um concerto da ZOO TV ou da POPMART sem a entrada em palco e sem a Zoo Station, no caso da primeira, e da Mofo, no caso da segunda.

A realização é algo "acelerada", com mudanças constantes de câmara. Mas o resultado final é muito bom e com muito ritmo.

De qualquer forma, apesar da excelente realização e do trabalho altamente profissional, a verdade é que continua a ser impossível um DVD/Blu Ray retratar na totalidade a emoção, a magia e a loucura que é estar a assistir ao vivo a um concerto dos U2.

Destaque para os muitos extras, em especial ao facto de vir muita coisa de Barcelona, e também alguma de Milão.

A edição Super Deluxe, a tal mais completa, vem repleta de coisas, incluindo o programa da Tour, e merece cada cêntimo que uma pessoa deu por ela.

E nunca mais é Setembro para voltar a ver os U2 ao vivo.



29 de maio de 2010

I was in Paris

Como tinha dito na mensagem anterior, fui na semana passada a Paris, desta vez em trabalho e não de férias, já que se tratava da viagem de fim de ano do actual ano lectivo da Universidade da Terceira Idade do Lumiar. O grupo era composto por 32 pessoas, alunos e professores da Universidade. Foi a minha terceira viagem à capital francesa, mas Paris é daquelas cidades que vale a pena visitar muitas vezes. De todas as coisas que fiz desta vez, só uma delas a fiz pela primeira vez, que foi subir no funicular de Montmartre. Tudo o resto foram repetições, mas são coisas que valem, e muito, a pena repetir várias vezes ao longo da vida, ainda para mais algumas delas já as tinha feito em 91, tinha 17 anos na altura, e digamos que agora tenho uma visão bem diferente das coisas.


A viagem foi muito boa e pode-se dizer que correu bastante bem. A capital francesa é sem dúvida magnificent. Foram 3 dias aproveitados ao máximo e chegámos todos a Portugal bem contentes com a viagem que tínhamos feito. Fomos a Versailles ver o palácio e os jardins, fizemos um cruzeiro no Sena à noite, fomos ao Moulin Rouge, a Montmartre, à Sacré Coeur, e andámos muito de autopullman, passando, em alguns casos várias vezes, pelos inúmeros locais de referência da cidade. Parámos no Trocadero, no Jardim do Luxemburgo, etc. As refeições iam todas incluídas e foram todas tipicamente francesas. Dois dos três almoços realizaram-se num restaurante bem típico, localizado mesmo ao lado do Louvre.

Interessante foi o facto de termos passado, no autopullman, umas 4 vezes pelo túnel onde a Diana teve o acidente de carro que a vitimou. O cruzeiro no Sena à noite é deslumbrante, é à noite que aquela cidade mostra todo o seu potencial e beleza. Depois, é giro a quantidade de gente que está nas margens do rio, uns a tocarem trompete, outros guitarra, outros a conviver com bebidas alcoólicas, outros só para dizerem adeus aos barcos, etc. Esta coisa do adeus para e dos barcos é bem interessante, ora é para as pessoas que estão nas margens, ora é para as pessoas que estão nas pontes, ou que vêm nos outros barcos. Em relação ao Moulin Rouge, gostei mais daquilo quando lá fui em 91. Agora, a coisa é encarada mais como negócio e para rentabilizar ao máximo o espaço metem gente a mais, ao ponto de uma pessoa ficar sentada completamente apertada e quase sem se conseguir mexer. No último dia, tivemos a manhã livre, fomos então de metro até à Opera, rumámos até às galerias Lafayette e passeámos naquela zona, até à Madeleine, etc.

O que esta minha visita a Paris também teve de diferente em relação às outras foi o facto de ter andado muito de autopullman na cidade e por causa disso percebi que aqueles tipos a conduzir são completamente doidos e muito menos civilizados do que os portugueses. Mas o giro é que apesar de toda aquela aparente confusão, a verdade é que não se vê um único acidente.


Foi sem dúvida uma viagem que nunca irei esquecer, por ter sido àquela cidade, como também pelas circunstâncias em que ela se realizou.

O "I was in Paris" do título vem a propósito do facto de ter comprado nas galerias Lafayette uma t-shirt com essa frase e com a Torre Eiffel.

Em Setembro, estou de volta à capital francesa.

22 de maio de 2010

Paris


Na próxima semana, vou, pela terceira vez, à cidade de Paris. Depois de lá ter estado em 1991 e mais recentemente em 2008, cá vou eu novamente à lindíssima capital francesa. Mas desta vez será numa lógica diferente, já que se trata do passeio de fim de ano da Universidade da Terceira Idade do Lumiar. Vão ser 3 dias aproveitados ao máximo e só espero que o raio do vulcão não nos pregue nenhuma partida.

Depois, em Setembro, estarei de volta a Paris, dessa vez para ver o concerto dos U2 no Stade de France. A propósito, espero que o Bono recupere rapidamente da operação e que a digressão europeia se realize como está previsto. Força Bono!!!

Viagem à Irlanda (21 a 25 de Julho 2012)

Sendo eu um enorme fã dos U2 desde os meus 10 anos de idade (desde 1984), ir à Irlanda era há muito tempo um desejo e um sonho que eu queri...