29 de maio de 2010

I was in Paris

Como tinha dito na mensagem anterior, fui na semana passada a Paris, desta vez em trabalho e não de férias, já que se tratava da viagem de fim de ano do actual ano lectivo da Universidade da Terceira Idade do Lumiar. O grupo era composto por 32 pessoas, alunos e professores da Universidade. Foi a minha terceira viagem à capital francesa, mas Paris é daquelas cidades que vale a pena visitar muitas vezes. De todas as coisas que fiz desta vez, só uma delas a fiz pela primeira vez, que foi subir no funicular de Montmartre. Tudo o resto foram repetições, mas são coisas que valem, e muito, a pena repetir várias vezes ao longo da vida, ainda para mais algumas delas já as tinha feito em 91, tinha 17 anos na altura, e digamos que agora tenho uma visão bem diferente das coisas.


A viagem foi muito boa e pode-se dizer que correu bastante bem. A capital francesa é sem dúvida magnificent. Foram 3 dias aproveitados ao máximo e chegámos todos a Portugal bem contentes com a viagem que tínhamos feito. Fomos a Versailles ver o palácio e os jardins, fizemos um cruzeiro no Sena à noite, fomos ao Moulin Rouge, a Montmartre, à Sacré Coeur, e andámos muito de autopullman, passando, em alguns casos várias vezes, pelos inúmeros locais de referência da cidade. Parámos no Trocadero, no Jardim do Luxemburgo, etc. As refeições iam todas incluídas e foram todas tipicamente francesas. Dois dos três almoços realizaram-se num restaurante bem típico, localizado mesmo ao lado do Louvre.

Interessante foi o facto de termos passado, no autopullman, umas 4 vezes pelo túnel onde a Diana teve o acidente de carro que a vitimou. O cruzeiro no Sena à noite é deslumbrante, é à noite que aquela cidade mostra todo o seu potencial e beleza. Depois, é giro a quantidade de gente que está nas margens do rio, uns a tocarem trompete, outros guitarra, outros a conviver com bebidas alcoólicas, outros só para dizerem adeus aos barcos, etc. Esta coisa do adeus para e dos barcos é bem interessante, ora é para as pessoas que estão nas margens, ora é para as pessoas que estão nas pontes, ou que vêm nos outros barcos. Em relação ao Moulin Rouge, gostei mais daquilo quando lá fui em 91. Agora, a coisa é encarada mais como negócio e para rentabilizar ao máximo o espaço metem gente a mais, ao ponto de uma pessoa ficar sentada completamente apertada e quase sem se conseguir mexer. No último dia, tivemos a manhã livre, fomos então de metro até à Opera, rumámos até às galerias Lafayette e passeámos naquela zona, até à Madeleine, etc.

O que esta minha visita a Paris também teve de diferente em relação às outras foi o facto de ter andado muito de autopullman na cidade e por causa disso percebi que aqueles tipos a conduzir são completamente doidos e muito menos civilizados do que os portugueses. Mas o giro é que apesar de toda aquela aparente confusão, a verdade é que não se vê um único acidente.


Foi sem dúvida uma viagem que nunca irei esquecer, por ter sido àquela cidade, como também pelas circunstâncias em que ela se realizou.

O "I was in Paris" do título vem a propósito do facto de ter comprado nas galerias Lafayette uma t-shirt com essa frase e com a Torre Eiffel.

Em Setembro, estou de volta à capital francesa.

1 comentário:

Teresa disse...

Bravo!
E ainda há a acrescentar que:
a) o grupo (encabeçado pelo João) era espectacular (*****)
b) o programa foi muito bem pensado/organizado, o que permitiu aproveitarmos ao máximo os dias de estadia em Paris

À demain matin !

Oui, oui, c'est moi ... Teresa