20 de abril de 2008

David Fonseca no Coliseu

Vi vários concertos dos Silence 4, mas ainda não tinha visto um concerto a sério do David Fonseca a solo. O único que tinha presenciado foi, há pouco tempo atrás, na FNAC do Colombo, onde o músico esteve sozinho em palco sem a companhia da sua banda, para além do concerto ter tido pouca duração. Assim, no Coliseu pude ver o David Fonseca a dar um concerto a sério e muito especial, já que quando um músico português toca no Coliseu é sempre um concerto diferente dos outros e para mais este foi filmado para uma futura edição em DVD. Com um Coliseu esgotado à sua frente, David Fonseca deu um excelente concerto onde demonstrou a sua enorme criatividade e talento para surpreender. Com ele, as coisas nunca são como estamos à espera. Destaco as interpretações de "Silent Void" e "This Raging Light", dois temas do último disco e que melhor resultaram no concerto do passado dia 12. A única coisa negativa para mim foi o algum exagero de versões de outros músicos. Não havia necessidade de fazer tantas covers, ainda por cima quando já se tem uma discografia tão boa como ele já tem.

Uma palavra também para Rita Redshoes, que se encarregou de aquecer o público. Gostei da sua actuação, apesar de só conhecer duas músicas. Agora, o seu papel na banda do David Fonseca é que me parece não ter a maior das relevâncias, tirando uma música ou outra onde o piano está mais presente e no excelente dueto em "Hold Still".

12 de abril de 2008

U23D 4 vezes



Já vi quatro vezes o filme U23D e não vou ficar por aqui. Mais uma vez vou de certeza. Depois contem com um texto aprofundado sobre ele aqui neste blog.

Orelhas de Porco... ao seu melhor nível



Só a ausência de uma alternativa com qualidade para ocupar o lugar de presidente do Benfica é que pode justificar o silêncio dos adeptos lampiões perante Luís Filipe Vieira. É muito triste que em pleno século XXI, um país europeu tenha de aturar alguém tão baixo como esse senhor. Eu já nem falo da destruição que ele está a levar a cabo do clube Benfica, mas sim de nada contribuir para que o povinho português comece a ver o futebol de uma forma mais inteligente. Justificar a má prestação do Benfica no campeonato com as más arbitragens, é algo primário e até mesmo infantil e que o jogo de ontem frente à Académica veio revelar que é falso.

Por mim, cada vez estou mais contente por ter Sport TV. Através dela vejo o futebol inglês, sem dúvida muito superior ao nosso e onde tipos como o Orelhas de Porco não têm lugar nem voz.

SPORTING SEMPRE!!!

The Cure... A Forest

Em relação ao concerto dos The Cure, esqueci-me de referir algo que foi sem dúvida um dos momentos mais arrepiantes de todo o espectáculo realizado no Pavilhão Atlântico. Estou a falar da famosa parte final do tema "A Forest", em que 19 000 almas começaram a acompanhar com palmas o baixo do nosso amigo Simon Gallup. Felizmente houve pessoas que filmaram o momento e que o disponibilizaram no Youtube, como foi o caso do myevilwitch. Vejam com atenção e oiçam bem o que se passa a partir, mais ou menos, dos 6 minutos.



30 de março de 2008

U23D... Coloquem os óculos, o espectáculo vai começar

Nesta altura já não penso em mais nada. É esta semana que estreia em Portugal U23D. Mais informações em U2Pt.



The Cure - Magia no Atlântico


A primeira vez que vi os Cure foi em 28 de Junho de 1989, um dia antes de fazer 15 anos. Na altura ainda não conhecia a fundo a obra dos Cure, só os singles mais conhecidos, mas a verdade é que aquele concerto marcou-me e muito por diversos factores. Por isso, depois do mesmo comecei a explorar e a conhecer a fundo a obra da banda britânica liderada pelo carismático Robert Smith. Rapidamente me tornei fã.

No concerto de Alvalade estavam presentes 20 000 pessoas, mas não nos podemos esquecer que ainda estávamos nos anos 80 e no auge da carreira dos Cure, tinham acabado de lançar aquele que para mim e para muita gente é o seu melhor álbum: Disintegration. Mas em 2008, virem tocar ao Atlântico e esgotarem o mesmo com 19 000 pessoas, é algo que me deixou completamente arrepiado. O que se viveu no passado dia 8 de Março foi um momento quase indescritível. Um Pavilhão Atlântico cheio que nem um ovo, com pessoas dos mais diversos estilos e de todas as idades. Todos marcaram presença nesta autêntica celebração, para ver uma banda que, apesar de tudo, sempre foi de culto e pouco convencional.

Cheguei ao Atlântico um pouco antes das portas abrirem. Depois de abrirem, entrei e consegui ficar lá mesmo à frente, mesmo ao centro, em linha com o Robert Smith. É giro, e positivo, que nos concertos do Pavilhão Atlântico, para tapar os cabos que vão do palco à mesa de mistura, colocam umas placas de madeira que provocam um alto, assim quem ficar em cima dessa linha, fica mais alto que as restantes pessoas, o que é excelente, foi o que me aconteceu, já antes tinha acontecido noutros concertos.

A primeira parte foi assegurada pelos 65 Days Of Static, banda da qual nunca tinha ouvido falar. Com os temas todos sem voz, só instrumental, esta banda aqueceu a plateia com o seu som algo pesado. Não gostei por ai além, mas já vi bandas bem piores a fazerem primeiras partes.

Em relação ao concerto dos The Cure, o que posso dizer é que foram três horas de pura magia. Os Cure deram um excelente concerto a todos os níveis. A set-list, com três encores, percorreu toda a carreira dos Cure e penso que ninguém saiu insatisfeito do Atlântico. Começaram o concerto com o magnífico Plainsong, como disse a Sonjita num comentário deixado numa outra mensagem, dos 4 concertos que já vi dos Cure três deles começaram com esta música. De seguida, partiram para Prayers For Rain, para mim o momento alto do concerto. A partir daí foi um desfilar de grandes canções.

O DVD "Festival 2005", saído recentemente, deixou antever como é o som do Cure sem teclas. Agora ao vivo pude constatar que os actuais 4 membros da banda se safam muitíssimo bem, talvez só o Why Can't I Be You é que me pareceu um pouco vazio. De qualquer forma, gostaria de referir que para mim o melhor dos Cure é o facto de as suas músicas serem algo quadradas, só com o que realmente interessa, e sem grandes virtuosismos. Assim, a única coisa que me desagradou no concerto, foi em algumas canções, nomeadamente em Never Enough e Wrong Number, o guitarrista Porl Thompson ter exagerado com os solos e o "barulho" da sua guitarra. Mas de resto, nada a apontar.

Foi o meu quarto concerto dos Cure e não sei qual deles foi o melhor. Este foi sem dúvida verdadeiramente surpreendente. Não estava à espera de ver em 2008 os The Cure a encher por completo o Atlântico e a darem um concerto de 3 horas de altíssimo nível.

Não levei máquina fotográfica, porque nos concertos gosto de estar concentrado e não estou para estar com a preocupação de tirar fotos e vídeos. Mas como tinha o telemóvel à mão, ainda tirei algumas fotos com ele, que até ficaram bem porreiras.

Depois do concerto fui comprar uma t-shirt ao merchandising oficial. Depois de algumas dúvidas em relação a qual devia de comprar, acabei por escolher uma que tem sem dúvida aquela que é a foto mais emblemática dos Cure e que se encontra em cima... Boys Don't Cry.

Por mim, estou preparado para ver os The Cure pela quinta vez. Eles merecem cada cêntimo que se dá para os ver ao vivo. E que venha também o novo álbum.

Este filme... não é grande coisa!

Como estive com os tais problemas no meu computador, só agora é que poderei falar aqui de coisas que já aconteceram a algum tempo, nomeadamente da ida ao cinema para ver o último filme dos irmãos Coen.

Sempre achei que um bom filme tem de ter na base um bom argumento e uma boa história, talvez "Eyes Wide Shut" seja das poucas excepções, por isso a película vencedora dos óscares deste ano foi para mim uma desilusão, já que não conta uma história. Alguém percebe porque é que o filme prossegue depois da morte do protagonista, a personagem que encontra a mala com o dinheiro?

Talvez tenha exagerado nas expectativas que criei antes de o ir ver, não tanto pelos óscares que arrecadou mas sim pelas inúmeras críticas favoráveis que li, mas acho que na realidade este filme não é tão genial como alguns o definem. Principalmente pela tal questão da falta de um argumento que nos prende, para além de que recorre à violência de uma forma gratuita.

Ao menos, foi positivo ver a Academia de Hollywood entregar tantos óscares a um filme independente.

Viagem à Irlanda (21 a 25 de Julho 2012)

Sendo eu um enorme fã dos U2 desde os meus 10 anos de idade (desde 1984), ir à Irlanda era há muito tempo um desejo e um sonho que eu queri...