No fundo, eu até sou monárquico, mas sem dar grande importância a isso. Parece-me é que um rei é preparado para tal desde o momento em que nasce e acima de tudo, só um rei é que consegue de facto estar acima de políticas, ideologias e partidos.
16 de janeiro de 2011
Presidenciais 2011
No fundo, eu até sou monárquico, mas sem dar grande importância a isso. Parece-me é que um rei é preparado para tal desde o momento em que nasce e acima de tudo, só um rei é que consegue de facto estar acima de políticas, ideologias e partidos.
9 de janeiro de 2011
Resposta aos comentários dos membros dos LEMON
3 de janeiro de 2011
Lemon U2 Tribute Band no Hard Rock Cafe... Uma vergonha!!!
2 de janeiro de 2011
Como me soube bem voltar a ouvir Delfins
Entretanto, vi na televisão a anunciarem a última edição da banda de Cascais, e não é que fiquei com vontade de comprar aquilo.
Assim, na sexta-feira, fui até à FNAC comprar o "Delfins - 25 Anos, 25 Êxitos, 1 Abraço... Ao vivo Baía de Cascais", composto por 2 CDs e 1 DVD, com o último concerto que a banda deu, no dia 31 de Dezembro de 2009.
Nem imaginam como me soube bem ouvir aqueles temas que já não ouvia há uma série de tempo. Digamos que me fez recuar no tempo. Os Delfins fizeram sem dúvida grandes canções pop, só foi pena eles a certa altura se terem desorientado com o sucesso. Os últimos álbuns são um enorme fiasco.
26 de dezembro de 2010
21 de novembro de 2010
Coimbra 2010
Já tinha ido várias vezes a Coimbra, e também a Conimbriga. Quando andava nos colégios fui mais que uma vez. Fui também várias vezes com os meus pais. Fiz lá a minha inspecção para a tropa. Durante a licenciatura estive lá uns dias para fazer um trabalho precisamente sobre Conimbriga. Etc.. Mas, a última vez que tinha ido à cidade dos estudantes foi em 2003, para ver o concerto que os Rolling Stones lá deram. Nessa altura, fui no próprio dia do concerto e vim depois dele ter acabado, tendo sido o regresso bem caótico fruto do imenso trânsito, demorei horas a chegar à A1.
Desta vez, decidi fazer as coisas de maneira diferente, até por se tratarem dos U2. Resolvi então colocar férias nos dias 1 e 4 de Outubro, sexta e segunda, ficando assim 4 dias em Coimbra, chegando no dia anterior ao primeiro concerto da banda irlandesa e regressando no dia a seguir ao segundo concerto. Depois de comprados os bilhetes para os concertos e definidas as férias, tratei do hotel em Novembro de 2009. Falei com algumas pessoas, fiz alguns contactos, e rapidamente percebi que já naquela altura os hotéis estavam quase todos cheios, entrando um pouco em pânico. Assim, quando soube que o Hotel Astória ainda tinha quartos disponíveis, foi de imediato que fiz uma reserva, pagando para isso um verdadeiro balúrdio. Digamos que os hotéis, e só eles, os cafés e restaurantes parece-me que mantiveram os preços, aproveitaram-se da ida dos U2 à cidade para inflacionar, e muito, os preços dos quartos. Assim, em Novembro do ano passado, já tinha tudo tratado, bilhetes, férias e hotel, ficando assim mais descansado e relaxado. Em relação às viagens, resolvi que iria de comboio Alfa Pendular, para não ter preocupações com estacionamentos, etc., mas só pude comprar os bilhetes com um mês de antecedência.
O tempo passou a correr e num instante chegámos ao concerto de Paris e aos concertos de Coimbra. Parti então para Coimbra na sexta-feira, dia 1 de Outubro, de manhã, mas não muito cedo para poder dormir bem nessa noite, o comboio partiu às 12h. Arrancámos então de Santa Apolónia rumo a Coimbra, a cidade que seria a capital e o centro de Portugal durante aquele fim-de-semana.
A viagem de Alfa Pendular é uma maravilha, já o tinha experimentado quando fui ao Porto ver os Stones, e, num instante, e sem qualquer cansaço, chegámos à estação de Coimbra B. Aqui, uma breve espera pelo comboio que nos levaria à estação Coimbra A, localizada no coração da cidade e bem perto do Hotel Astória.
O hotel ficava extremamente bem localizado, mesmo junto ao Rio Mondego, e tinha um estilo e um tipo de decoração que mais parecia que tinha parado no tempo. Uma mobília antiga, mas tudo muito bem estimado, tratado e conservado. Naquele hotel era tudo estilo antigo, mas tudo com bom gosto e a verdade é que fiquei muito agradado com ele. Mas, sabendo eu de antemão da localização do hotel, digamos que pensei logo se eles me dariam um quarto com vista para o rio. Quando cheguei à recepção, perguntei de imediato se o quarto teria vista para o Mondego, ao que o senhor me disse que sim, também... para aquilo que eu tinha pago por ele, o que me deixou muito satisfeito. O quarto era muito espaçoso, todo com a tal decoração estilo antigo, e tinha então uma vista maravilhosa sobre o rio.
Quando cheguei ao hotel, outra coisa que perguntei de imediato era se havia algum supermercado na zona, ao que fui informado de que havia um Mini Preço mesmo ao lado da estação. O que era uma excelente notícia. Assim, depois de arrumarmos as coisas, lá fomos então ao supermercado com o objectivo de fazer algumas compras, nomeadamente a pensar no concerto do dia a seguir.
Depois de levarmos as coisas que comprámos no supermercado ao quarto, fomos dar uma volta, tendo um primeiro contacto com a cidade e como esta estava preparada para os concertos dos U2. A verdade é que devo ter sido dos primeiros fãs a chegar à cidade, já que nas ruas era o único que tinha coisas dos U2. Andámos então ali na zona do hotel, fomos ao posto de turismo, passámos a Ponte de Santa Clara para o outro lado, voltámos a passar a ponte, e de seguida fomos às Docas de Coimbra.
Aqui, demos uma vista de olhos por todos os bares que lá estão, não são assim muitos, nomeadamente no Mondego Irish Pub, e acabámos por nos sentar no Rock Café, onde bebemos e comemos qualquer coisa. A seguir, voltámos para a zona do hotel, percorremos a Rua Visconde da Luz, fomos até à Igreja de São Tiago, Praça do Comércio, etc.
De seguida, regressámos ao hotel. O resto do dia estava algo indefinido. Eu tinha um bilhete pata entregar a uma amiga, como também um jantar da U2Pt no Parque de Campismo de Coimbra, local onde os THE FLY estiveram para tocar, acabando eu, enquanto baterista da banda tributo aos U2, por fazer parte do júri de um concurso de karaoke que lá se realizou. Mas digamos que as coisas estavam algo indefinidas em relação à hora em que a Inês estaria em Coimbra para ir buscar o bilhete, como também a hora do jantar e a forma como eu iria para o parque de campismo. Mas depois acabou por correr tudo da melhor forma, a Inês lá apareceu perto do meu hotel para lhe dar o bilhete, e logo de seguida apanhei um táxi rumo ao parque de campismo, onde cheguei exactamente à mesma hora dos meus colegas de staff da U2Pt. Esperámos pelo resto da malta e lá arrancámos com o jantar que foi sem dúvida um excepcional momento de convívio e de boa disposição. De seguida, fomos então para o concurso de karaoke, onde iria então ser um dos júris. Mas, como disse na mensagem anterior, eu encaro de uma forma altamente profissional os concertos dos U2, sendo assim, para além de não ter bebido álcool, a partir de certa altura comecei a preocupar-me com a questão das horas, já que não me queria deitar tarde. Assim, exerci a minha função de júri durante algum tempo, tendo dado pontos a vários concorrentes, mas a certa altura quando comecei a ver que aquilo tão cedo não iria acabar, decidi dar o meu lugar ao Luís, que por lá ficou até ao final do concurso. Eu vim de imediato embora, aproveitando a boleia do Paulo.
O dia 2, como sabem da mensagem anterior, foi totalmente preenchido com o primeiro concerto dos U2 em Coimbra.
No dia 3, dia do segundo concerto, eu tinha então bilhete para a melhor bancada, com lugar marcado. Assim, a minha ideia era aproveitar a manhã para visitar algumas coisas da cidade. Mas, infelizmente, estava um temporal enorme, o que não permitiu fazer grandes coisas nessa manhã. Ainda fui a alguns quiosques, por causa dos jornais que falavam do concerto dos U2 da noite anterior, mais uma volta ou outra, mas na realidade estava um péssimo tempo para fazer turismo na cidade de Coimbra.
A certa altura, encontrei-me com o Paulo e fomos os 3 até às Docas, onde já tinha então estado no dia anterior, onde acabámos por almoçar no Mondego Irish Pub. A partir daqui, já sabem o que aconteceu no resto do dia, foi o segundo concerto dos U2 na cidade dos estudantes.

No dia 4, segunda-feira, aproveitei então para visitar algumas coisas da cidade de Coimbra. Digamos que neste dia estava um pouco mais calmo e relaxado, mas ao mesmo tempo completamente maluco com os concertos dos U2. Depois do pequeno-almoço, lá saímos então do hotel para dar uma volta e subimos em direcção à Universidade de Coimbra. Ainda se sobe um bom bocado e a meio da subida encontramos uma escada enorme quase na vertical.
Depois, continuámos a caminhada rumo à Igreja de Santa Cruz, onde estão os túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, e que podemos visitar por dentro e estar perto dos dois primeiros reis de Portugal.
Ao lado da Igreja, está a Câmara Municipal de Coimbra.
Depois, andámos mais um bocado, fui comprar mais alguns jornais e revistas que falavam dos concertos dos U2 em Coimbra, etc. E estava na altura de almoçar.
Quando saímos do hotel de manhã, tinha encontrado uns amigos que me disseram que tinham ido comer a um restaurante onde os U2 tinham jantado. Eu quis logo saber qual era esse restaurante para também lá ir. Assim, quando chegou a hora do almoço, tratei de começar a procurar esse restaurante. Depois de algum tempo à procura, lá o encontrámos, mas quando entrámos percebemos de imediato que os U2 de certeza que não teriam ido ali. O restaurante era todo castiço e popular, mas os U2 certamente que, principalmente andando em tour, não escolheriam um restaurante tão "popular". Dirigi-me de imediato a um dos empregados do restaurante para confirmar a presença ou não dos U2 por lá. Fiquei então a saber que os U2 infelizmente não tinham por lá estado, mas sim elementos da equipa da tour da banda irlandesa. Assim, e até porque o espaço até era bem catita, decidi por lá ficar e almoçar. O The Edge português acabou por ir lá ter connosco e também almoçar. O restaurante chama-se Adega Paço do Conde e é muito popular naquela cidade.
De seguida, fomos à Pastelaria Briosa comprar algumas caixas de Pastéis de Tentúgal para trazer, que coisa tão boa.
Depois, hotel buscar as coisas e rumámos a Coimbra A e daí para Coimbra B, onde apanhámos o comboio de regresso a Lisboa.
Foram 4 dias inesquecíveis na cidade de Coimbra. Principalmente por causa dos concertos dos U2, como é óbvio. Coimbra é uma cidade especial, principalmente por causa dos estudantes e da Universidade. Destaco também a zona do Mondego, digamos que Coimbra aproveita bem o facto de ter um rio a passar pelo meio da cidade. A zona do rio, tanto de um lado como do outro, está muito bonita e muito bem conservada e felizmente o hotel onde fiquei ficava mesmo junto a ele e o quarto com vista para o mesmo. De resto, Coimbra é uma cidade em tudo idêntica às outras cidades, da mesma dimensão, portuguesas. Alguns edifícios degradados, algumas construções completamente aberrantes etc. A zona do Estádio Cidade de Coimbra também não está má, até é muito agradável. O que também se destaca na cidade são as montras das pastelarias, ocupadas na totalidade com a maravilhosa doçaria, principalmente Pastéis de Tentúgal, da região.
Coimbra já era uma cidade algo especial para mim, mas agora entrou para sempre no meu coração.
Entretanto, já recebi o programa da 360º Tour deste ano, o Calendário U2 para 2011, como também mais uma t-shirt, esta com todas as datas da 360º Tour europeia 2010.
E continuo a ressacar e a sentir um enorme vazio.
16 de outubro de 2010
U2 em Coimbra
Vou começar por falar naquilo que me levou a Coimbra, os dois concertos que os U2 lá realizaram.
Começando pelo primeiro concerto, o de dia 2, sábado, eu tinha bilhete para a relva e o meu propósito era ir cedo para o estádio e ficar lá mesmo à frente. Sendo assim, levantei-me bem cedo, tomei banho e fiz a higiene normal, e fui tomar o pequeno-almoço às 7h30, que era a hora em que o começavam a servir no hotel onde estava hospedado. Cheguei à sala dos pequenos-almoços antes das 7h30, esperei um pouco, e à hora prevista lá abriram as portas para se poder começar a tomar a primeira refeição do dia. Tomei um excelente pequeno-almoço em poucos minutos. Saí do hotel e, tal como combinado, fui ter com o Paulo Ramos ao hotel onde ele estava hospedado, e que ficava perto do meu. Cheguei ao hotel dele antes das 8h e esperei um pouco até que ele chegasse à recepção. Saímos então em direcção à praça de táxis, para apanharmos um que nos levou ao Estádio Cidade de Coimbra. Àquela hora não havia qualquer trânsito e assim foi em poucos minutos que nos metemos no estádio, onde chegámos às 8h da manhã. Procurámos a fila para onde devíamos de ir, e que tinha algumas pessoas que por lá tinham dormido, e quando chegámos demos o nosso nome, recebendo em troca um número, no meu caso foi o 266. Na fila já estavam algumas pessoas conhecidas, nomeadamente o Tiago, guitarrista dos THE FLY, e as nossas “fãs” do Porto, que tinham por lá dormido. Mas a generalidade das pessoas minhas conhecidas, nomeadamente aquelas com quem eu e o Paulo tinha-mos combinado encontrar, ainda não tinham chegado e foram aparecendo depois aos poucos, reunindo-se um grupo muito interessante, que assim passou em conjunto as longas horas até à abertura das portas.

Depois de passada a primeira porta, foi um correr que nem uns doidos até à porta 4A, que era a nossa porta de acesso ao relvado. Nesta, mais uma pequena espera. Até que a certa altura, abrem as portas do estádio e foi, mais uma vez, um correr que nem uns doidos para conseguir o melhor lugar. Comigo à frente, e o resto da malta atrás de mim, lá conseguimos entrar na elipse e ficar mesmo junto ao palco, ao centro, mesmo à frente da posição base do Bono em palco. Era um excelente lugar, o melhor que tinha conseguido até agora na 360º Tour, no primeiro concerto de Barcelona do ano passado fiquei relativamente perto deste sítio, mas desta vez fiquei mesmo ao meio/centro.
Nesta altura, apetece-me contar que até há alguns anos atrás, aconteceu-me bastantes vezes, em vários concertos dos U2 e de outras bandas/músicos, eu chegar de manhã cedo ao estádio e ser o primeiro a lá chegar, e depois o primeiro a entrar no estádio, conseguindo ficar na primeira fila, encostado à grade, mesmo ao centro. Mas, desde que há alguns anos atrás se tornou moda as pessoas irem dormir para os estádios, por volta de 2005, tornou-se impossível conseguir tais proezas. Continuo a ir de manhã bem cedo para os concertos, de há alguns anos para cá só mesmo dos U2, mas quando chego aos sítios já lá estão as pessoas que por lá dormem, algumas já há alguns dias. Assim, acabo por não ser o primeiro a entrar e a não conseguir ficar na primeira fila mesmo ao centro. No concerto do passado dia 2, quase voltei a conseguir ficar nesse lugar, até porque quando começou a tocar a Space Oddity do David Bowie, música que serve de Intro aos concertos deste ano da 360º Tour, a euforia em mim foi tal que ainda furei algumas filas e conseguir ficar praticamente na primeira fila, quase encostado à grade, e sempre ao centro, em linha com o Bono, quando este está na sua posição base. Acabando por ficar à frente, e num melhor lugar, de pessoas que tinham dormido no estádio.

Tal como em Paris, também nos dois concertos de Coimbra foram os Interpol a fazerem a primeira parte. Dos 3 concertos, a vez que mais gostei de os ver foi na primeira noite de Coimbra. Os Interpol têm sem dúvida músicas de grande qualidade e um som que não deixa de ser interessante, notam-se aliás algumas influências dos The Cure. O problema é que a banda é algo parada e apática em palco, tendo pouco energia e dinâmica. Destaque para o guitarrista que tem uma forma interessante, com uns movimentos algo cómicos, de estar em cima do palco. Apetece-me agora dizer que os Snow Patrol são superiores, a todos os níveis, aos Interpol.
A seguir aos Interpol, vem aquele momento de enorme ansiedade. Mal termina a primeira parte, começam de imediato os preparativos para a entrada dos U2 em palco. Muita gente e uma enorme correria marcam este intervalo entre a primeira parte e o concerto dos U2. De início, muitas pessoas em palco, mas depois para o final acabam por ficar praticamente só os roadies de cada um dos membros da banda.
Depois de algum tempo de espera, em que podemos ouvir do PA músicas escolhidas pelos membros dos U2, e que são sem dúvida de grande qualidade, começa-se então a ouvir Space Oddity de David Bowie, que, como já disse, é a música que assinala que o espectáculo vai começar. Nesta altura, entrei de tal forma em euforia que, como disse atrás, ainda fui mais para a frente, ficando praticamente encostado à grade. Sempre ao centro, mesmo à frente do Bono. Porreiro, foi o facto de que quem ficou no centro, como eu, ficou um pouco mais alto do que o resto da malta, já que no chão estavam umas placas a proteger os cabos que iam do palco até à mixing desk. Desde o início que se percebeu de imediato que aquele iria ser um grande, grande, grande concerto. De imediato ficou demonstrado que estavam reunidas todas as condições para que essa noite fosse memorável, nomeadamente o público que esteve de facto em grande. Se há coisa em que os portugueses são bons é enquanto público de concertos. Sabemos receber bem os artistas e transformar os concertos em grandes momentos de magia e de festa. Com os U2 então isso é levado ao extremo, há uma enorme química entre o público português e a banda irlandesa. Bono entrou a matar, gritando Briosa, revelando, algo que já sabemos de há muito tempo, que os U2 têm o cuidado de estudar, ou alguém estuda por eles, os sítios onde tocam. O concerto foi memorável, dos 15 concertos que já vi dos U2, este está sem dúvida entre os melhores. A setlist foi igual à de Paris, com excepção de um snippet ou outro, mas a forma extremamente calorosa como o público português recebeu a banda, o público francês é um pouco mais frio, fez com que este concerto fosse superior ao da capital francesa. O concerto foi brutal do princípio ao fim, com o público sempre em grande. É complicado estar a destacar momentos ou músicas neste concerto, que foi do caraças do primeiro ao último segundo. Foi mesmo uma noite memorável. A Until é sempre dos meus momentos preferidos, tendo sido nesta noite ainda mais especial pelo facto do final, em que o Bono e o The Edge dão a mão, estando cada um numa ponte/passadeira diferente, ter ocorrido mesmo por cima de mim. A Still foi memorável, com o público em grande. North Star foi arrepiante, com o palco todo às escuras, Bono pediu para apagarem as luzes, e o estádio todo iluminado com as lanternas da Worten que tinham sido distribuídas. Get On Your Boots e Mercy foram novamente grandes. A Crazy, talvez o momento mais marcante desta Tour, é sempre memorável. A Streets é sempre o apogeu de qualquer concerto dos U2. A Moment of Surrender ao vivo é arrepiante. Foi sem dúvida memorável, um concerto inesquecível. Os concertos dos U2 são sempre brutais, magníficos, mas, por uma razão ou por outra, uns acabam por ser mais marcantes do que outros, e este está sem dúvida entre os mais marcantes. O concerto terminou e eu estava completamente doido e eufórico com o que tinha acabado de ver. Fui dos últimos a abandonar a elipse, basicamente não me queria vir embora. Lá fomos saindo, falando uns com os outros, todos estavam malucos com o que tinham acabado de ver. A opinião era unânime, tinha sido um concerto do caraças, uma grande noite, e o público português esteve, mais uma vez, em grande. Ainda encontrei mais algumas pessoas conhecidas, uns encontros, e por fim a Diana lá nos ofereceu boleia até ao hotel. Viagem que num dia normal demoraria poucos minutos, mas que neste caso demorou muitos mais já que a cidade estava completamente entupida, o trânsito estava mesmo um caos.
No segundo concerto, tinha bilhete para a melhor bancada, que era a Nascente Inferior, com lugares marcados. Mas mesmo assim, depois de um almoço no Mondego Irish Pub, rumei, juntamente com o Paulo Ramos, ao estádio, desta vez num dos autocarros especiais criados de propósito por causa dos concertos dos U2. Chegámos ao estádio e ainda deu para ouvir o soundcheck. Pouco depois de chegarmos ao estádio, encontrámos o Tiago, guitarrista dos THE FLY, com quem eu iria ver o concerto na bancada, juntamente com a Diana e a Vanessa. A certa altura despedimo-nos do Paulo, que ia para a relva. Depois de irmos até um café lanchar, fomos então para a fila para podermos entrar. Entrámos, dentro do estádio ainda não estava praticamente ninguém nas bancadas mas nós somos assim, e fomos de imediato até ao lugar onde iríamos ficar para podermos constatar como era o sítio de onde iríamos ver o concerto. A verdade é que constatámos de imediato que era um grande lugar, ao lado do Adam, com uma vista excepcional sobre o palco.


Depois destes 3 concertos, Paris, eles este ano só deram um concerto na capital francesa, e 2 em Coimbra, sinto um vazio enorme, digamos que até tenho passado uns dias um pouco complicados. Foram meses e meses a pensar nisto, ainda para mais os concertos deste ano praticamente não descolaram dos do ano passado, já que quando esses se realizaram, nessa altura já se sabia que os U2 eventualmente iriam regressar à Europa, nomeadamente a Portugal, no ano seguinte. E na verdade, os bilhetes para os concertos deste ano foram colocados à venda não muito tempo depois dos concertos que vi no ano passado. Agora estou a ressacar.
Com mais estes 3 concertos deste ano, são já 15 os concertos que vi dos U2, e 6 da actual Tour. Mas apesar de já ter visto os U2 por diversas vezes, a verdade é que existe em mim sempre uma enorme ansiedade em relação aos concertos da banda irlandesa, para além de os encarar de uma forma altamente profissional. Não bebo álcool nem nos dias dos concertos nem nos dias anteriores. Não faço noitadas nas noites anteriores aos concertos, gosto de não me deitar tarde na véspera para conseguir dormir umas horas. Depois, eu em qualquer altura compro sempre os jornais e as revistas todas onde venham os U2, mas vindo a banda a Portugal, digamos que são muitos os jornais e revistas que eu compro. Também tratei de comprar o DVD, que vinha com alguns jornais, chamado “U2 A Rock Crusade” e que teve uma edição especial a propósito da passagem da banda por Portugal. Trata-se de um daqueles DVDs biográficos que não trazem nada de novo, mas enfim… um gajo quer ter tudo. Como também tenho o cuidado de gravar, ou de pedir a alguém para o fazer, tudo o que dê na televisão relativo à vinda dos U2 a Portugal. Tudo isto cria alguma pressão e algum stress, mas tem de ser mesmo assim.
Juntamente com o texto, coloquei algumas das fotos que tirei nos dias dos concertos com o meu telemóvel. Como sabem, eu nem levo a máquina, nos concertos gosto de estar totalmente concentrado no espectáculo. Assim, as fotos que tiro durante os concertos dos U2, digamos que escolho um momento do espectáculo que talvez seja menos especial para mim, e tiro algumas fotos a correr, só mesmo para ficar com uma recordação do lugar onde fiquei. Em Paris e no primeiro concerto de Coimbra tirei as fotos na In A Little While, no segundo de Coimbra foi na Pride. Digamos que gasto poucos segundos para tirar as fotos durante o concerto.
Entretanto, já recebi a t-shirt alusiva ao concerto dos U2 em Paris, e estou à espera que coloquem a alusiva a Coimbra à venda na u2.com para a comprar também. Como também vou mandar vir o programa da Tour deste ano, e o calendário 2011.
Para mim, os U2 são e serão sempre os maiores!!!
Viagem à Irlanda (21 a 25 de Julho 2012)
Sendo eu um enorme fã dos U2 desde os meus 10 anos de idade (desde 1984), ir à Irlanda era há muito tempo um desejo e um sonho que eu queri...
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